Universidade Federal do Sul da Bahia Itabuna, 05 de Julho de 2024

Resumo do Componente Curricular

Dados Gerais do Componente Curricular
Tipo do Componente Curricular: DISCIPLINA
Unidade Responsável: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA (11.01.07.03)
Código: CFS0012
Nome: TÓPICOS ESPECIAIS EM SAÚDE DA FAMÍLIA – SAÚDE COLETIVA: PERSPECTIVAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS
Carga Horária Teórica: 45 h.
Carga Horária Prática: 0 h.
Carga Horária Total: 45 h.
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Equivalências:
Excluir da Avaliação Institucional: Não
Matriculável On-Line: Sim
Horário Flexível da Turma: Não
Horário Flexível do Docente: Sim
Obrigatoriedade de Nota Final: Sim
Pode Criar Turma Sem Solicitação: Não
Necessita de Orientador: Não
Exige Horário: Sim
Permite CH Compartilhada: Não
Quantidade de Avaliações: 1
Ementa/Descrição: A área de estudos em questão reflete um movimento intelectual sem precedentes, que rompeu com uma abordagem estritamente biológica dos fenômenos, processos e estruturas de saúde e doença, ou de vida e morte, e passou a considerá-los sob pontos de vista mais complexos. Este movimento inovador permite -- diríamos mais, exige -- que contemplemos a riqueza e diversidade do próprio campo. Procuraremos explorar três subtemas: O primeiro tema poderia ser intitulado "Saúde, Ideologia e Utopia". Será uma análise, apoiada em parte em texto seminal do sociólogo e filósofo alemão Karl Mannheim, e o texto recente do sociólogo francês Lucien Sfez, sobre os mitos da "saúde perfeita"; O segundo tema projeta luz sobre o sofrimento como uma face trágica, constitutiva do saber biomédico e das tecnologias por ele gerada; O terceiro tema aborda o que chamaríamos de a Saúde Possível, uma alternativa ao niilismo terapêutico e institucional e uma crítica à visão, que dele decorre e que define o cuidar, seja ele higienista, médico ou o cuidar da enfermagem, como estratégias de assalto aos corpos e individualidades.
Referências: Parte I: Saúde, Ideologia e Utopia · Karl Mannheim, Ideologia e Utopia. (publicado originalmente em alemão, em 1929, com diversas traduções em português e espanhol). Edição brasileira da Zahar, de 1976. Ver capítulos I (“Abordagem Preliminar do Problema”, escrita por Mannheim especialmente para a edição inglesa) e II, “Ideologia e Utopia”). · Lucien Sfez, La Santé Parfaite: Critique d'une nouvelle utopie. Ed. du Seuil, 1995. (Existe tradução em português). Ver Primeira Parte, “A Marcha em direção à Utopia” Parte II. A Face Trágica da Biomedicina · A. Kleinman, V. Das e M. Lock, eds. Social Suffering. Delhi: Oxford University Press, 1998. (Ver capítulo de Margaret Lock, “Displacing Suffering: the Reconstruction of Death in North America and Japan”. Parte III. A Saúde Possível · George Rosen, Da Polícia Médica à Medicina Social: Ensaios sobre a História da Assistência Médica (tradução do original em inglês por Angela Loureiro), Rio, Graal, 1980. (Ver capítulos IV, “O que é a Medicina Social?”, XIII, “O hospital – sociologia histórica de uma instituição comunitária” e XIV, “O primeiro movimento do centro comunitário de saúde: ascenção e queda”. · Marília Coutinho e Gláucio A. D. Soares, “Homens: A Maioria Desorganizada”, em DADOS: Revista de Ciências Sociais, IUPERJ, Vol 43 (2), 2000: 311-344.

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