O presente projeto visa a produção e distribuição de um documentário média-metragem que documenta e valoriza as práticas culturais e espirituais de matriz afro-indígena, especificamente no terreiro de candomblé Oxóssi, localizado na Aldeia Velha, distrito de Arraial d'Ajuda, Porto Seguro (BA). O documentário de média-metragem é denominado "Conexões afropindorâmicas: Mãe Ana de Oxossi A iniciativa busca registrar as histórias, memórias e saberes transmitidos oralmente por Mãe Ana, uma liderança afro-indígena, promovendo a salvaguarda da ancestralidade e a resistência cultural no contexto de especulação imobiliária e apropriação cultural pelo turismo na região. O projeto envolve estudantes de Jornalismo, Antropologia e Som, Imagem e Movimento da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) para desenvolvimento de uma atividade de produção audiovisual/cinema. O documentário parte de curta-metragem já desenvolvido previamente em projeto de extensão e busca ampliá-lo com metodologia que integra pesquisa, extensão e produção audiovisual, utilizando abordagem participativa e expositiva para retratar o cotidiano do terreiro, suas práticas religiosas, o uso das ervas e a musicalidade como expressão da espiritualidade. O projeto está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 e 10 da ONU, promovendo o respeito à diversidade cultural e contribuindo para a redução das desigualdades.
Estudantes e comunidade acadêmica da UFSB
Comunidade da região de Porto Seguro; comunidade indígena da Aldeia Velha
Foto de Maria Clara, neta de Mãe Ana, feita durante visita de campo. Foto de Joana Brandão
Foto de Mãe Ana, feita na Reserva Indígena Aldeia Velha. Foto de Joana Brandão.
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