Banca de DEFESA: EVA DAYANE ALMEIDA DE GOES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EVA DAYANE ALMEIDA DE GOES
DATA : 28/01/2019
HORA: 10:00
LOCAL: Sala Mata Medonha - Campus Sosígenes Costa
TÍTULO:

Intersecções entre a violência doméstica contra a mulher negra e as configurações afetivas: condicionantes históricos, políticas públicas e impactos sociais no Sul da Bahia


PALAVRAS-CHAVES:

Solidão Afetiva. Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. Violência Doméstica.


PÁGINAS: 194
RESUMO:

Esta dissertação pretende discutir as questões que envolvem a violência doméstica e as razões da solidão afetiva em mulheres negras vítimas de violência doméstica na cidade de Itabuna – Bahia, paralelo a isso, buscamos analisar como funciona a rede de enfrentamento à violência contra a mulher do município e de que forma ela atua na prevenção, combate e enfrentamento à violência doméstica. Para discutir a violência doméstica e a solidão, entrevistamos quatro mulheres sem parceiros afetivos fixos e foram realizadas visitas e entrevistas como as gestoras/servidoras da rede de enfrentamento a violência. Assim, optamos por uma pesquisa qualitativa, realizada com entrevistas semiestruturadas, analisadas a partir de um perfil socioeconômico, levando em consideração a interseccionalidade de marcadores sociais como gênero, raça, classe e geração, abordando as histórias de vida dessas mulheres e suas experiências de violência doméstica, além de considerar as razões que a levam a estarem solitárias. Utilizamos também outras fontes, como dados de violência da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher – DEAM, o que nos permitiu discutir o feminicídio e o significado dos assassinatos de mulheres em confluência com a violência doméstica; referências bibliográficas e dados de mapas, atlas e estudos específicos relacionados aos temas discutidos na pesquisa. Trazemos a discussão sobre a importância das políticas públicas para a população negra e como essas políticas podem colaborar a equidade de raça e classe, além de debater a importância do movimento feminista negro e as suas pautas. Por fim, demonstramos que os traumas causados pela violência sofrida atualmente determina a situação afetiva dessas mulheres e que a rede de enfrentamento à violência contra a mulher carece de melhorias, qualificação e robustez para a atender à demanda da cidade.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IDALINA FREITAS - UNILAB
Interno - 1803265 - LILIAN REICHERT COELHO
Presidente - 1625472 - MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA LOPES
Notícia cadastrada em: 10/01/2019 11:13
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