Da Pele à Música: insurgências e perspectivas negro-diaspóricas no bacharelado em Música
ensino acadêmico; educação antirracista; currículo; racismo; negritude
Esta pesquisa propõe uma reflexão racializada sobre o currículo do curso em Bacharelado em Música da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a partir das escrevivências (Evaristo, 2007) e resistências de um discente negro. Através de relatos de experiências e de análise documental, considerando a história de constituição deste país e a problemática racial nos tempos que seguem, me debruço sobre a seguinte questão: Seria possível a criação de um currículo de bacharelado em Música em uma perspectiva antirracista? Neste sentido, proponho tensionamentos na estrutura didático-pedagógica do curso a partir do seu Plano Pedagógico de Curso (PPC) de 2012, e as atualizações realizadas no PPC do ano de 2022. Este trabalho está amparado na Pedagogia da Circularidade (Ferreira, 2021) como aporte metodológico, integralizando as etapas de pesquisa em ciclos de experiências, sem perder de vista meus referenciais civilizacionais. Dão chão para esta caminhada os saberes de MUNANGA (2019), CARNEIRO (2023), NOGUEIRA (2012) e GOMES (2017).