Banca de DEFESA: MARIA CAROLINA DA SILVA NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA CAROLINA DA SILVA NASCIMENTO
DATA : 24/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: CPF - Sede
TÍTULO:

MURAL COLETIVO DE RESISTÊNCIA ÉTNICA: A ARTE COMO EXPERIÊNCIA EDUCATIVA EM PRADO/BA


PALAVRAS-CHAVES:

resistência étnico-racial; mural artístico; educação artística; identidades negras e indígenas; coautoria estudantil.


PÁGINAS: 51
RESUMO:

Esta pesquisa investigou as resistências negras e indígenas na cidade de Prado/BA, com o objetivo de construir um mural artístico em coautoria com estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Homero Pires, propondo reflexões sobre as etnicidades da comunidade pradense. A pesquisa teve origem em experiências pessoais da autora, que despertaram a reflexão sobre como práticas artísticas coletivas — em especial a produção de murais — podem fomentar debates acerca de identidade, memória e resistência étnico-racial em contextos escolares de produção de conhecimento, iniciandose em Alcobaça/BA e sendo reformulada com a mudança para Prado, onde a presença indígena Pataxó se revelou fundamental para a construção da proposta. A metodologia adotada foi qualitativa, participativa e baseada em encontros formativos com estudantes do ensino médio, articulando rodas de conversa, oficinas pedagógicas e coautoria artística, permitindo que os estudantes participassem de todas as etapas, desde a reflexão histórica até a concepção e execução do mural. Os resultados demonstraram que o processo de criação coletiva ampliou a consciência críticocriativa dos participantes sobre etnicidade e resistência, possibilitando que as identidades negra e indígena fossem representadas de forma integrada no mural, trazendo à tona o conceito de etnogênese aplicado ao contexto de Prado/BA. O produto final consolidou-se como intervenção pedagógica que ressignificou um dos espaços da escola como território de memória e afirmação cultural. Ao término da pesquisa, evidencia-se que a arte, quando inserida como prática pedagógica de resistência, tem potencial para fortalecer identidades, valorizar narrativas historicamente silenciadas e promover aprendizagens críticas; a participação ativa de parte da comunidade escolar, como coautora de todo o processo, foi essencial para que as impressões étnicas registradas no mural fossem mais próximas à realidade étnica, singular, pradense.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BENEDITO DE SOUZA SANTOS - UFBA
Interna - 3089910 - DANIELLE BARROS SILVA
Presidente - ***.976.075-** - LÚCIA DE FÁTIMA OLIVEIRA DE JESUS - UNEB
Externo à Instituição - VALDIR NUNES DOS SANTOS - UNEB
Notícia cadastrada em: 09/09/2025 13:31
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