Educação Ambiental no processo de Territorialização em Saúde do município de Santa Cruz Cabrália / BA.
Educação Ambiental. Território. Ambiente e Saúde.
A Educação Ambiental surge como uma das possíveis maneiras para sensibilizar e provocar mudanças na forma com que a sociedade enxerga e lida com os problemas ambientais. Assim, fomentar esse conceito para os Agentes Comunitários de Saúde –ACS do município de Santa Cruz Cabrália -BA é significativo. Esses sujeitos exercem sua atividade laboral em contato com a comunidade, estabelecendo vínculo e assumindo um importante papel na promoção de saúde em um território vivo e que sofre constantes alterações. Nesse sentido, este projeto teve como objetivo geral: Sensibilizar os Agentes Comunitários de Saúde do Município de Santa Cruz Cabrália -BA sobre as condições de vida, saúde humana e ambiental do seu território de atuação profissional através de processos educativos socioambientais (Educação Ambiental). E como objetivos específicos: Caracterizar o campo e o cenário de estudo quanto às variáveis ambientais na ótica dos sujeitos da pesquisa; Identificar entraves e/ou desafios presentes no desenvolvimentode um processo de formação em Educação Ambiental para a Territorialização da Saúde; Capacitar a equipe de Agentes Comunitários de Saúde do município sobre riscos presentes, latentes e potencialidades do Território em Saúde; Analisar em que medida a concepção dos Agentes Comunitários de Saúde foi alterada com o processo educativo ambientalista realizado. A investigação foi realizada após consentimento do órgão gestor competente e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos sujeitos. Foi utilizado de metodologias de abordagem qualitativa em uma pesquisa-ação com o desenvolvimento de seis oficinas aos ACS para sensibilizar quanto a construção da ideia de território no processo laboral. Os resultados analisados foram importantes para a compreensão dofenômeno estudado e levou agrandes contribuições para a melhoria da qualidade de vida da população municipal. Os sujeitos são capazes de provocar intervenções direta fortalecendo os demais atores sociais na promoção da educação ambiental crítica.