Avaliação do potencial antioxidante e fotoprotetor de três espécies vegetais coletadas na Mata Atlântica do Sul da Bahia
Extrato de plantas, Fotoproteção, Radiação UV
As radiações ultravioletas apresentam diferentes comprimentos de onda, podendo apresentar diferentes ações sobre os organismos. Entre as ações causadas por essa exposição encontram câncer de pele, melasma e envelhecimento precoce. Para amenizar os malefícios causados pela incidência de radiação solar, existem substâncias com ação fotoprotetora, capazes de diminuir esses impactos. Assim, diversos estudos têm avaliado a utilização de plantas, com possível atividade fotoprotetora. Essa incidência de raios solares, provoca a produção de compostos oxidativos danosos aos tecidos, desencadeando problemas de desordem inflamatórias, podendo levar e ou agravar várias doenças. Os vegetais, apresentam diversos compostos bioativos fotoprotetores, com capacidade de diminuir os impactos nocivos ocasionados pela radiação, dentre eles os fenólicos. Para avaliar essa atividade, foi realizado a extração de compostos fenólicos de três espécies vegetais da Mata Atlântica no sul da Bahia: Copaifera lucens Dwyer, Schnella angulosa (Vogel) Wunderlin, Miconia albicans (S.W) Triana. Utilizando um planejamento simplex centroid, objetivou identificar qual a melhor mistura de solventes (metanol, acetato de etila e clorofórmio) na extração dos compostos fenólicos e avaliar a atividade fotoprotetora in vitro por espectofotometria no ultravioleta. Os testes foram realizados em triplicata. Através da extração realizada a partir do planejamento, pode se verificar que na Copaífera lucens Duyer, a mistura ternária de metanol, acetato de etila e clorofórmio apresentou maior extração de fenólicos e na Miconia albicans (S.W) Triana a mistura binária de metanol e acetato de etila, foi o que melhor extraiu compostos fenólicos.