Avaliação da expansão das culturas do café e da cana-de-açúcar e seus potenciais impactos ambientais no Extremo Sul da Bahia
Expansão agrícola. Extremo Sul da Bahia. Cana-de-açúcar. Café. Potenciais impactos ambientais.
O Brasil se tornou o maior produtor e exportador mundial de diversos produtos, como: o açúcar, o café e o suco de laranja; o segundo maior exportador de milho e de óleo e farelo de soja; e o maior produtor de soja em grãos e terceiro de produção de milho. A Região Econômica Extremo Sul da Bahia (RESB) apresenta fatores favoráveis a expansão das commodities cana-de-açúcar e café, pois limita-se aos principais produtores de cana-de-açúcar e café do Brasil. Os principais municipios produtores de cana-de-açúcar são: Caravelas, Mucuri, Medeiros Neto, Nova Viçosa, Lajedão, Ibirapuã e Santa Cruz Cabrália. E os principais produtores de café são: Prado, Itamaraju, Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Itabela. A expansão dessas culturas agrícolas apresenta vantagem econômica para a região, com reflexos no PIB. Por outro lado, apresenta pouca contribuição para a melhoria do IDHM dos municipios, que estão abaixo da média estadual e nacional. Além disso, a expansão dessas culturas não garantiu a fixação das populações no campo e pode contribuir para a intensificação dos conflitos pelo uso da terra com os povos do campo e populações indígenas. Adicionalmente, pode agregar pressão aos recursos naturais como a vegetação e os recursos hídricos, que já se encontram afetados por outras atividades antrópicas.