Morfofisiologia e armazenamento de sementes de espécies florestais da Hileia baiana
Conservação; Germinação;Mata Atlântica
O presente trabalho, realizado com cinco espécies florestais da Hiléia Baiana, teve os objetivos de obter informações sobre a biometria de sementes e métodos de superar a dormência das espécies Aegiphila integrifólia, Apeiba tibourbou, Diospyros lasiocalyx e Margaritaria nobilis e o armazenamento de Sloanea obtusifolia. No primeiro experimento foi utilizada amostra de 100 sementes de cada espécie para determinação do teor de água e avaliar comprimento, largura e espessura e os dados coletados assentam que há homogeneidade biométricas para suas respectivas dimensões nos lotes para as espécies. No segundo experimento as sementes foram submetidas a superação a dormência por: escarificação mecânica; escarificação térmica; imersão em ácido giberélico; imersão em solução de PROGIBB; imersão em água destilada; escarificação mecânica e imersão em água destilada e imersão em hipoclorito de sódio a 2% + água destilada a 50 °C, e avaliadas em laboratório e casa de vegetação. Os tratamentos pré germinativos não foram eficazes para as espécies e o tratamento de escarificação térmica foi significativamente superior aos demais para A. tibourbou. Em casa de vegetação os tratamentos não foram eficientes para Apeiba tibourbou e M. nobilis, para D. lasiocalyx o método mais eficiente é a escarificação mecânica + água destilada. No terceiro experimento as sementes de S. obtusifolia foram subdivididas em embalagens de armazenamento (plástico e papel), métodos de pré-beneficiamentos (secagem natural, fungicida, congelamento e sementes intactas) com semeadura em 1, 10, 20, 30 e 40 dias. As sementes de Sloanea obtusifolia apresentam comportamento recalcitrante, apresentando emergência de plântulas apenas para sementes intactas.