Principal
A SNCT UFSB CSC 2024 busca a promoção de atividades e diálogos sobre a diversidade socioambiental do Sul da Bahia, os quais permitam relacionar o papel da Educação, Ciência, Tecnologia e Cultura para a promoção do desenvolvimento regional equilibrado e responsável. Pretende-se fomentar o papel do conhecimento para a justiça socioambiental, a preservação da biodiversidade, a superação das desigualdades sociais e pobreza e a valorização da biodiversidade, da identidade cultural e conhecimentos tradicionais presentes no território, esses elementos são fundamentais para a proteção dos biomas regionais e efetivação dos objetivos da sustentabilidade, com referência na Agenda 2030. Para alcançar o objetivo, serão realizadas ações como palestras, oficinas, feiras, exposições científicas e culturais, e práticas de campo. Essas atividades servirão como instrumentos para a difusão do conhecimento, para estimular enfrentamento de desafios, compreender a importância preservação do bioma e dos conhecimentos tradicionais e do desenvolvimento sustentável. Os espaços de exposição das experiências da UFSB e das escolas da região serão fundamentais para o esforço de popularização e engajamento dos discentes com o ensino de ciências. A divulgação dessas atividades nas redes sociais não só ampliará o alcance, mas também incentivará a participação ativa de estudantes e educadores. As exposições e demais atividades práticas da proposta estimularão a curiosidade e o interesse dos discentes, promovendo reflexões e soluções sobre os desafios ambientais, especialmente aqueles relacionados à Mata Atlântica e às metas da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nestes dez anos de atuação no território do Sul da Bahia, a UFSB realizou nove edições da SNCT, sempre contando com atividades realizadas em seus três campi e em espaços da Rede Anísio Teixeira de Colégios Universitários (REDE CUNI). Na última edição realizada em 2023, aproximadamente, 170 atividades foram realizadas entre palestras, mesas-redondas, oficinas, minicursos, apresentação de trabalhos de graduação e pós-graduação, o público presencial do evento nos três campi foi por volta 5000 pessoas.
Título | Data Início | Data Fim |
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Feira de Profissões | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
A Feira das Profissões (FP) é um evento anual público e gratuito e que neste ano ocorre durante a 21a SNCT, cujo tema é: Biomas do Brasil: Diversidade, Saberes e Tecnologias Sociais e subtema da 10a SNCT-UFSB: Mata Atlântica: diversidade, saberes e tecnologias sociais. No Campus Sosígenes Costa, a FP reúne, todo ano, uma ampla comunidade entre docentes e estudantes universitários e estudantes da rede básica de ensino, suas famílias e público em geral, no intuito de aproximar a universidade e a comunidade no território de abrangência da UFSB.
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ExpoBAP | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Exposição de Banner, com os resultados dos Planos de Atividades desenvolvidos durante a Bolsa de Apoio à Permanência (BAP). |
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Exposição 3ª Ybryda - Das terras e matas que me compõe | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Exposição da coleção geológica da UFSB | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Exposição dos jogos Resistência Ameríndia e Anos de Chumbo | 22/10/2024 | 22/10/2024 |
Exposição interativa de dois jogos produzidos no projeto de extensão Oficina de Jogos com a História (PJ013-2023): o jogos de tabuleiro Resistência Ameríndia e o jogo de tabuleiro e cartas Anos de Chumbo. Nos turnos matutino e vespertino, em quatro mesas montadas com monitores, o público da SNCT será convidado a conhecer e jogar os dois jogos e a deixar comentários e sugestões por escrito. |
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Exposição Projeto Budiões | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Fragmentos invertebrados: Uma Exposição Fotográfica | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Mergulho no Coral Vivo | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Vozes da Floresta: A Mata Atlântica em nossas mãos - Resultados de uma jornada de pesquisa e criação | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Feira ou Mostra de Ciências: Criação de um perfume antialérgico | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
Projeto desenvolvido pelas alunas Ana Clara Radinz e Ana Luiza Marques estudantes do Ensino Médio do complexo Integrado de Educação Básica, Profissional e Tecnológica de Porto Seguro como proposta de trabalho para a Feira de Ciências em 2023 sob a orientação do professor Marcelo Nunes dos Santos. |
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Lançamento do livro Rei, feiticeiro, guerreiro e caçado, do Pegigan Raul Bromberg | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
Lançamento do livro Rei, feiticeiro, guerreiro e caçado, do Pegigan Raul Bromberg. O evento contará com palestra do autor sobre o livro. |
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A Articulação "Teia dos Povos" e o reflorestamento de 400 mil hectares no Sul da Bahia | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
O Projeto de reflorestamento de 400 mil hectares no Sul da Bahia e territórios próximos, como terras Maxacalis em Minas Gerais. Trata-se de um projeto idealizado pela articulação "Teia dos Povos", previsto para efetivação de recomposição de sistemas florestais (200 mil ha de cacau no sistema cabruca e 200 mil ha de Sistemas agroecológicos) em até 20 anos, envolvendo cerca de 92 municípios desde o sul da Bahia até Minas Gerais. A "Teia dos Povos" . A Teia dos Povos é uma articulação de comunidades, territórios, povos e organizações políticas, rurais e urbanas. Extrativistas, ribeirinhos, povos originários, quilombolas, periféricos, sem terra, sem teto e pequenos agricultores se juntam, enquanto núcleos de base e elos, nessa composição com o objetivo de formular os caminhos da emancipação coletiva. |
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Alianças entre povos e academia. Os desafios do diálogo entre diferentes. | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
No marco do acolhimento da turma 2024 do Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade, a mesa redonda objetiva criar um espaço de encontro de lideranças de povos e comunidades tradicionais da região sul da Bahia e universitários da Universidade Federal do Sul da Bahia para consolidar o diálogo entre eles. A atividade contará com a participação de lideranças da reforma agrária e extrativistas pesqueiros artesanais. A mesa promoverá a discussão das alianças que vêm sendo construídas entre os territórios e o PPGES, incluindo reflexões sobre os desafios do diálogo e as questões prioritárias a serem resolvidas com apoio da academia. |
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Aspectos da História e da Historiografia no Programa de Pós Graduação em Estado e Sociedade | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Mesa Redonda com egressos e estudantes do PPGES Parte 1 - 14hs às 16hs Dra. Walkyria Chagas da Silva Santos/UFTO; Dr. Fernando Santana de Oliveira Santos/IFBA; Ms. Wander Luiz Pereira dos Santos/IFES; Dr. Márcio Soares Santos/UNEB. Parte 2 - 19hs às 21hs Ms. Kátia Silva Martis/SEE/Ba; Ms. João Rafael Santos Rebouças/PPGH/UFOP; Ms. Jeremias Ribeiro de Souza/CMB/Ba; Dr. Tharles Souza Silva/PPGES/UFSB; Ms. Levi Sena Cunha/UNEB e PPGES/UFSB. |
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Mediação de Conflitos no Judiciário: O Caso da Lei do Marco Temporal no STF | 23/10/2024 | 23/10/2024 |
O Supremo Tribunal Federal (STF) propôs um cronograma de audiências de conciliação para tratar das cinco ações que questionam a constitucionalidade da Lei do Marco Temporal (Lei 14.701/2023), que regula a demarcação de terras indígenas. Os termos dessas audiências de mediação foram estabelecidos pela comissão especial instituída pelo ministro Gilmar Mendes, relator dos processos. Representantes do Congresso Nacional, do governo federal, dos Estados e municípios, e da Apib participaram da audiência, realizada de forma híbrida (presencial e remota) na Segunda Turma do STF. Embora a interpretação e a decisão final nos litígios caibam ao Poder Judiciário, o uso de soluções consensuadas tem sido cada vez mais aplicado na busca por harmonizar diferentes perspectivas. No entanto, é fundamental manter um olhar crítico sobre a flexibilização de direitos e garantias fundamentais no contexto dessas conciliações, para que a busca por consenso não comprometa a proteção desses direitos. |
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MEMÓRIAS DA TEMÁTICA ÉTNICO-RACIAL: O NEABI-UFSB E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS | 23/10/2024 | 23/10/2024 |
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Mesa: Pesquisas sobre povos tradicionais | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Mulheres e saberes da mata: Farmácia Viva na Aldeia Velha | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
Uma roda de conversa com a presença de lideranças mulheres da Aldeia Velha, Arraial D'ajuda (Porto Seguro/BA) para falar sobre seus saberes relacionados às ervas. A mesa conta com a presença das palestrantes Andwara Pataxó, liderança indígena, e Eredias Francisca dos Santos, conhecida como Mãe Ana, yalorixá do Terreiro Mãe Ana de Oxossi, Aldeia Velha, Arraial D'ajuda (Porto Seguro/BA), com a medição do doutorando o Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade (PPGES?UFSB), Elano Santos Silva. |
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Passando o bastão: sucessão de liderança e renovação das lutas em territórios marginais | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
Nos territórios de atuação da UFSB existe uma rica diversidade sociobiocultural, com presença de indígenas dos Povos Pataxó, Pataxó Hã-hã-hãe e Tupinambá, grupos quilombolas, ribeirinhos, pescadores e marisqueiras, produtores familiares de cultivos tradicionais, trabalhadores rurais sem-terra, entre outros; coletivos periféricos organizados em territórios marginais (Perlongher, 1993) que lutam pelo direito de compartilhar a terra e seus ecossistemas: das florestas aos mares. Nesse processo, são compelidos a cocriar estratégias de resistência (e de sobrevivência) e a experimentar práticas de mobilização para fazer frente a estruturas de opressão e devastação, que também resistem e se reconfiguram ao longo dos tempos. Nesse contramovimento, esses povos desviantes (Foucault, 1988) encontram em suas lideranças mais velhas a força para reexistir. São esses líderes, homens e mulheres, que ficam os pés na terra e garantem a preservação do que ainda nos resta de sociobiodiversidade no Sul e Extremo Sul da Bahia. Todavia, chegará um dia em que esses e essas combatentes deixarão a batalha, se encantarão e se juntarão aos seus, seja pela finitude natural da vida, seja pelas mãos do sistema e sua política de morte. Daí nos perguntamos: As novas gerações que convivem nesses territórios marginais têm se apropriado dos saberes dos anciões? Estão se preparando para receber o bastão da luta? Que caminhos têm trilhado e que desafios enfrentam? Qual o papel das universidades nessa jornada? E, por fim, qual ciência é necessária para fortalecer os territórios nesse contexto da sucessão da liderança? |
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Pedagogias do fazer: escolas vivas e seus biomas | 25/10/2024 | 25/10/2024 |
A mesa redonda versará
sobre métodos e resultados de pesquisas
coordenadas por Cinara de Araújo de 2022 a 2024 que afirmam o trabalho de potência
artística e pedagógica na elaboração de imagens concretas, imagens da memória e
imagens de pensamento. "Notas sobre o luto e imagens descontínuas na
pandemia: filme-poema, filme-ensaio e cartografia fílmica" (LIAT/CSC/UFSB),
e projeto em rede (edital Pró-Humanidades CNPq, 2022) Escolas Vivas:
pedagogias territorializadas e materiais didáticos diferenciados para promoção
da interculturalidade como política de educação pública, composto por uma rede
de professoras de universidades federais da Bahia (UFSB e UFBA), da Paraíba, do
Norte do Tocantins e do Acre. Em viés consonante a mesa apresenta projetos
de pesquisa que se iniciam em
setembro de 2024: Bio-mito-grafema como método: cinema-caderno de
viagem; memórias materiais e biopoéticas da comunidade (2024-2028); Escolas vivas e cinema-caderno de
viagem: investigações poético-pedagógicas e biopoéticas do lugar (2024-2025)
que pretendem potencializar
espaços de saberes sobre e com biomas e biografias do território e da Mata
Atlântica (Bahia/Minas). São pesquisas poético-conceituais
acerca da experiência da viagem, das pedagogias vivas, da escuta sensível e dos
modos de inscrição presentes no encontro com as comunidades. O acaso, o
inesperado, o imprevisto fazem parte da investigação (tornando-se metodologia
ativa no campo das artes). Cinara de Araújo; Dapaz Generino; Michael Kellvyn;
Maria Clara Andrade; Renat Castillo; Fabiana Moura (mediadora); Reinan Oliveira
(mediador); Sol Hanna (canto) e participantes das
pesquisas Bio-mito-grafemas da comunidade (2024/2028); Cinema-caderno de viagem
(2024/2025); Escolas vivas (2022/2024); Poéticas do Luto (2022/2024). |
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"Poéticas do vivo: cantos e cadernos da memória em Mata Atlântica" | 23/10/2024 | 23/10/2024 |
A mesa apresenta projetos
de pesquisa que se iniciam este
ano: Bio-mito-grafema como método: cinema-caderno de viagem; memórias
materiais e biopoéticas da comunidade (2024-2028); Escolas vivas e cinema-caderno de viagem: investigações
poético-pedagógicas e biopoéticas do lugar (2024-2025); e Projeto de Extensão
cinema-caderno de viagem: sobreimpressão biopoética, estrada, mestras,
pedagogias vivas, coordenados por Cinara de Araújo, que pretendem potencializar espaços de saberes sobre e
com biomas do território e da Mata Atlântica (Bahia /Minas). Fundam-se por meio
de metodologias e imagens de pensamento presentes
em pesquisas ao longo dos anos: escolas vivas; poema expandido; transcriação;
biografia como método; cadernos de processo; laboratórios interculturais;
ensino como ato poético. Duas viagens serão realizadas na composição
destas biopedagogias e na confecção de um cinema-caderno: Ilé Ibirìn Omi Àṣẹ Aiyra (Terreiro Vintém de Prata, Vila
Violeta, Salvador) e Aldeia-Escola-Floresta terra indígena
do povo Tikmu'un (Maxakali). A
mesa redonda versará ainda sobre métodos e resultados de pesquisas consonantes. Carolina Canguçu; Evelyn
Almeida; Jhonata Almeida; Nayara Moura; Cinara de Araújo (mediadora); Marcely
Fierce (fotografia); Marysol (canto); e participantes das
pesquisas Bio-mito-grafemas da comunidade (2024/2028); Cinema-caderno de viagem
(2024/2025); Escolas vivas (2022/2024); Poéticas do Luto (2022/2024). |
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Por uma educação que comporte muitos mundos: reflexões sobre a gestão democrática da educação desde a Teia dos Povos | 25/10/2024 | 25/10/2024 |
A mesa redonda se debruça sobre o direito à educação em territórios de povos tradicionais e/ou em ruptura com o modelo hegemônico de sociedade que tem produzido a crise ecológica e social. Nesse sentido busca recuperar as reflexões sobre soberania pedagógica dos povos, considerando a figura de gestão democrática como estratégia para possibilitar o progressivo alargamento da autonomia dos projetos pedagógicos nestes territórios. A partir da reflexão sobre as ações da Teia dos Povos na região sul da Bahia sobre a educação em seus territórios, a mesa abordará os saberes e tecnologias sociais necessárias para a promoção de conhecimentos diante dos desafios provocados pelo colapso ecológico global e ameaças ao bioma da mata atlântica. |
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Minicurso: Desafios do jornalismo científico e ambiental e da divulgação científica no Sul e Extremo Sul da Bahia | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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EPA: Educação Patrimonial e Artístico no contexto Escolar | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Explorando a bioeconomia dos Óleos Essenciais: Fragrâncias da Mata Atlântica | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
O minicurso "Explorando a Bioeconomia dos Óleos Essenciais: Fragrâncias da Mata Atlântica" propõe apresentar aos participantes os óleos essenciais, suas características, efeitos e formas de utilização tanto na pesquisa quanto no cotidiano. O objetivo é que os participantes conheçam os benefícios dos óleos essenciais, aprendam sobre a extração e utilização, e compreendam como esses produtos podem ser integrados à bioeconomia. A atividade será dividida em duas partes. Na parte teórica, serão abordados o contexto evolutivo dos óleos, o que são óleos essenciais e a diferença entre eles e os óleos fixos, além das diversas formas de extração, quantificação e identificação de suas composições. A parte prática incluirá a extração de óleos essenciais utilizando equipamentos de forma artesanal e profissional, bem como oficinas de biocosméticos, como a fabricação de sabonetes, desodorantes e óleos corporais. |
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Por uma história humano-animal: interações, sensibilidades e registros | 23/10/2024 | 24/10/2024 |
Presentes nas histórias infantis, na
literatura e na arte, nas casas como enfeites ou animais de estimação, no
cinema como bestas feras ou sobreviventes de uma natureza em risco os animais
não humanos rondam os mais profundos pensamentos e experiências humanas. São
objetos de aprisionamento nos zoológicos ou abandonados nas ruas, são aqueles
que cruzam as rodovias e morrem no contato com as armas modernas da
civilização, as balas das caçadas ou os pneus dos carros. Nas casas são
tornados bibelôs, descaracterizados de suas naturezas animais e adornados com
aparatos de pets shops. Dos quadros vitorianos e dos tratados de caça aos documentários
sobre a vida animal o Ocidente tem devassado o comportamento e as formas de sobrevivência
e reprodução das mais variadas espécies não humanas. Não é novidade falar dos
animais na história ou na sociedade, a humanidade sempre compartilhou o planeta
com eles, os caçou, os comeu, os vestiu, conviveu com eles e os representou
simbolicamente desde os primórdios da vida humana. Com eles interagiu e co-evoluiu.
A eles foram destinados dias de festa, foram imputados crimes, penas legais e
até herança receberam dos humanos. No campo das humanidades o turn animal dos Estudos Humano-animais
vem desde os anos 1980 impactando os estudos da história, da filosofia e das
linguagens promovendo debates tão ricos como controversos. De outro lado
encontramos os estudos da história ambiental, que chegaram aos não humanos um
pouco mais tarde, nos anos 1990, e tem dedicado aos animais inúmeros trabalhos
de pesquisa e produções de grande impacto acadêmico. Percebe-se que a
aproximação econômica ou simbólica com os humanos e os atributos das espécies
tem sido os organizadores das análises em ambos estudos. São estas as preocupações
que orientam a proposta deste mini-curso, mapear as interações e as sensibilidades
em alguns dos seus registros históricos para refletir sobre possíveis caminhos para
contar estas histórias. |
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Mostra de trabalhos da feira de Ciências CEPS | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais (PPGCTA): história e perspectivas | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Caderno-corpo: confecção de cadernos com linhas da Mata Atlântica | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Oficina de confecção de
cadernos, desenhados e costurados a partir de experiências corpóreas (dança e
composições imagéticas) e de visões e materiais remanescentes da Mata
Atlântica. Serão utilizados materiais
efêmeros (folhas caídas, frutos, jenipapo, terra, urucum, etc) para a compor
tintas e impressões nas páginas. Metodologias
e imagens presentes na pesquisa Poema, Experiência, Comunidade (2016-2021); no
projeto em rede Escolas Vivas (2022-2024); nas investigações sobre filmes e
poéticas do luto (2022-2024); no cinema-caderno de viagem (2024-2025); e na pesquisa "Bio-mito-grafemas da comunidade" fazem
parte do arcabouço reflexivo e atuante da oficina. A oficina será realizada pelo coletivo Poéticas do Vivo. |
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Escrita-imagem: grafias e colagens sobre memórias e biomas | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Oficina de lugares da memória, grafias da memória, pequenos escritos e colagens, e ampliação biopoética e poéticopedagógica de biomas e de lugares simbólicos singulares e coletivos. As escritas serão feitas em cadernos (para quem participar da oficina caderno-corpo) ou sobre páginas soltas. Trata-se da escrita como ato poético e como descoberta poético ambiental. Metodologias e imagens presentes na pesquisa Poema, Experiência, Comunidade (2016-2021); no projeto em rede Escolas Vivas (2022-2024); nas investigações sobre filmes e poéticas do luto (2022-2024); no cinema-caderno de viagem (2024-2025); e na pesquisa "Bio-mito-grafemas da comunidade" fazem parte do arcabouço reflexivo e atuante da oficina. A oficina será realizada pelo coletivo Poéticas do
Vivo. |
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II Concurso de receitas saudáveis e sustentáveis | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Oficina de Curimba: Musicalidade no terreiro: é festa na aldeia | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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PROSPECÇÃO DE GEOSSÍTIOS NA REGIÃO DE PORTO SEGURO: UM CAMINHO PARA O GEOPARQUE DA COSTA PATAXÓ | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Robótica educacional e monitoramento ambiental | 23/10/2024 | 24/10/2024 |
No primeiro dia (manhã de 23/10 - quarta), pretende-se lecionar sobre eletrônica básica(tensão,corrente, resistência, circuitos e placas) e programação no arduino (software Arduino IDE, funções, variáveis e bibliotecas). Neste primeiro momento será dada a base inicial para a criação de projetos simples tanto para aplicação em sala de aula como também os mais complexos que visam redes de monitoramento de variáveis ambientais. A prática do dia será a demonstração simples de como programar e montar circuitos com os seguintes materiais: placa arduino uno R3, leds, resistores, multímetro e jumpers. O foco do segundo dia (manhã de 24/10 - quinta) será robótica e monitoramento ambiental, e serão apresentados projetos que envolvem aparelhos IoT (Internet of things ou Internet das Coisas), observação de variáveis ambientais através de sensores e transmissão de dados e comandos através de redes sem fio. Estes aparelhos podem ser usados em diversos ambientes, sejam eles aquáticos ou terrestres, dependendo do recurso, necessidade e criatividade. Pretende-se destacar a relevância e importância da criação destes tipos de aparelhos e projetos para ampliar não somente a capacidade de monitoramento de variáveis ambientais na região como também promover a ciência cidadã e o impacto social em comunidades ribeirinhas, indígenas e locais de porto seguro e afins. A prática do dia será a elaboração de um projeto com sensores de qualidade da água (temperatura, pH e TDS). |
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Oficina de ilustração botânica | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Anfíbios da RPPN Estação Veracel: quem são e o que descobrimos sobre eles | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Eventos climáticos extremos na Costa do Descobrimento: Reflexões para um cenário de mudanças climáticas | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Palestra que abordará os eventos climáticos extremos e suas consequências na Costa do Descobrimento, destacando a importância da mitigação dos impactos das mudanças climáticas em um bioma como a Mata Atlântica. |
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O Jogo Substanciais: Proposta de Gameficação nas aulas de Ciências da Natureza | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Palestra e Audiovisual: Parque da Preguiça e lançamento do audiovisual PINDORAMA | 23/10/2024 | 23/10/2024 |
Apresentação do Projeto Parque
da Preguiça e do audiovisual sobre a história do "Descobrimento" |
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Práticas educacionais nos terreiros de Umbanda | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Reparações dos crimes da ditadura e a questão territorial dos povos originários | 21/10/2024 | 21/10/2024 |
A atividade aborda a relação entre os crimes cometidos durante a ditadura militar no Brasil, a necessidade de medidas de reparação e as demandas territoriais dos povos indígenas. O golpe militar, que instaurou a ditadura, promoveu a desapropriação forçada de terras indígenas para a expansão agrícola e exploração de recursos e para projetos de infraestrutura, como estradas e hidrelétricas, em prejuízo dos territórios tradicionais, causando deslocamento e danos socioambientais. Essas ações criaram um legado de injustiça e despossessão que persiste até hoje, tornando as reparações e a recuperação territorial um aspecto crucial da luta indígena atual. No contexto dos povos indígenas, o povo Krenak recebeu a primeira anistia coletiva a reparação dos crimes da ditadura e que por recomendação ministerial reivindicou enquanto território indígena o Parque Nacional de Sete Salões, o que enfrenta obstáculos, como a revogação de medidas favoráveis. Percebe-se que atualmente, as reparações representam caminhos essenciais para abordar questões territoriais pendentes dos povos indígenas. |
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Uso das ervas mágicas/medicinais, nos terreiros de umbanda | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Roda de conversa com os terreiros da cidade e apresentação do Mapeamento realizado pelo instituto Sociocultural Brasil Chama África no edital 14/2019 da CAR | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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"2 de Julho: A Retomada" seguida de debate | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Entre Vida, Direitos Humanos e Política: Biopolítica, Natureza e Direitos Reprodutivos na América Latina Um Cinedebate sobre 'Verde-Esperança: aborto legal na América Latina | 24/10/2024 | 24/10/2024 |
Nesta atividade de cinedebate/sessão de vídeo comentada, discutiremos a partir do documentário "Verde-Esperança" a interseção entre biopolítica, natureza e direitos reprodutivos na América Latina. O filme oferece uma análise crítica das políticas e práticas relacionadas ao aborto. O documentário retrata a situação no Brasil, onde a luta se concentra na garantia do acesso ao aborto legal em três casos específicos previstos no direito brasileiro (risco para a saúde da mulher, anencefalia e gravidez resultante de estupro) e na prevenção de retrocessos legislativos. Em contraste, a Argentina, que descriminalizou o aborto em 2020, mostra um avanço significativo, com os atendimentos realizados sem constrangimentos às mulheres. Já a Colômbia, que descriminalizou a interrupção da gravidez até 24 semanas em fevereiro de 2022, exemplifica uma mudança recente em sua abordagem legislativa. Baseando-se em uma perspectiva ecofeminista e na visão crítica e intercultural de Direitos Humanos, discutiremos como a biopolítica molda as políticas de controle reprodutivo e como essas políticas se entrelaçam com as questões ambientais, de gênero e de justiça social. A biopolítica não apenas regula os corpos, mas também está profundamente conectada com a exploração e a gestão dos recursos naturais. Neste cinedebate, vamos analisar como a relação entre a natureza e a política reprodutiva é refletida nas realidades latino-americanas. A proposta é articular a atividade com temas inseridos em Componentes Curriculares ministrados pelas docentes organizadoras. |
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Sessão de vídeo: Biomas brasileiros: Uma visão cordelista | 21/10/2024 | 25/10/2024 |
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Sessão de vídeo: Mulheres dos biomas contra a violência de gênero: desafios e aprendizados | 23/10/2024 | 23/10/2024 |
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Sessão de vídeo: Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: essa terra é nossa! - exibição comentada de filme | 21/10/2024 | 21/10/2024 |
O evento começará às 19h. Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: essa terra é nossa! é um documentário
realizado por ISAEL MAXAKALI, SUELI MAXAKALI, CAROLINA CANGUÇU, ROBERTO ROMERO,
que apresenta como as tradições dos povos Tikmu´un resistem em meio à destruição e ao
genocídio a que eles estão submetidos há mais de 500 anos. O filme está diretamente ligado ao tema proposto pela
SNCT, e especificamente ao tema na UFSB, a Mata Atlântica, em sua amplitude
interdisciplinar _ física, poética, simbólica e ritual. Inscrevendo os cantos e saberes Tikmu'un como modo
de afirmação de um futuro e de lugares simbólicos e coletivos. Antigamente, os brancos não existiam e nós vivíamos
caçando com os nossos espíritos yãm yxop. Mas os brancos vieram, derrubaram as
matas, secaram os rios e espantaram os bichos para longe. Hoje, as nossas
árvores compridas acabaram, os brancos nos cercaram e a nossa terra é
pequenininha. Mas os nossos yãm yxop são muito fortes e nos ensinaram as
histórias e os cantos dos antigos que andaram por aqui. (trecho do
documentário). A sessão comentada contará com a cineasta Carolina Canguçu, uma das diretoras do filme e com participantes, bolsistas e colaboradoras/es das pesquisas UFSB coordenadas por Cinara de Araújo: Poema, Experiência, Comunidade (2016-2021); projeto em rede Escolas Vivas (2022-2024); investigações sobre filmes e poéticas do luto: filme-ensaio, filme-poema e cartografias fílmicas (2021-2024); cinema-caderno de viagem (2024-2025); e "Bio-mito-grafemas da comunidade" (2024-2028). |