Os centros de formação profissionais, ou CFs, são, dentro da estrutura organizacional da UFSB, unidades acadêmicas responsáveis pela formação profissional dos estudantes egressos dos cursos de primeiro ciclo (BIs e LIs), assim como pelo aprofundamento dos estudos nos cursos de pós-graduação. Criado junto com a fundação da Universidade Federal do Sul da Bahia, o Centro de Formação em Ciências Ambientais foi pensado para atender à crescente demanda por profissionais que promovam soluções inovadoras nas áreas relacionadas com as às ciências ambientais.
O Centro de Formação em Ciências Ambientais (CFCAm) é uma Unidade Universitária no âmbito da UFSB. Segundo o Art. 2o da Resolução 17/2016, a gestão acadêmica da Unidade Universitária é exercida pelos seguintes órgãos:
1) Congregação.
2) Decanato.
3) Colegiados de Cursos.
O CFCAm tem a responsabilidade de subsidiar as discussões e ações em Sustentabilidade. Nesse sentido, o CFCAm articulase com a Pró Reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS), com os Colégios Universitários (CUNIs), os Institutos de Humanidades, Artes e Ciências (IHACs) e com os demais Centros de Formação (CFs) a fim de se estabelecer um constante diálogo e avaliação das ações sobre a temática da Sustentabilidade.
A Área de Ciências Ambientais passou a ser reconhecida no Brasil a partir do ano de 2013 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), saindo da Área Interdisciplinar para ocupar umstatus equivalente a essa.
As Ciências Ambientais* surgem diante das demandas socioambientais e das perspectivas do desenvolvimento sustentável, elementos inerentes a essa Área do Conhecimento. À Área de Ciências Ambientais compete abordar processos sociais e naturais, desenvolver novas tecnologias e estabelecer processos de gestão socioambientais, bem como formular e analisar políticas públicas voltadas à gestão ambiental em sentido amplo, considerando uma maior inclusão social.
Dessa forma, Ciências Ambientais não é o somatório ou a combinação entre Ciências, tratase mais de um método de construção de conhecimento partindo de uma problemática/complexidade ambiental (sistemas sociais estão interconectados com ecológicos) que se deseja compreender e, preferencialmente, resolver.
Tratase de uma ciência cujas pesquisas devem ser absolutamente contextualizadas porque surge na fronteira de grandes áreas de conhecimento como as ciências da terra, biológicas, agrárias, engenharias, saúde, sociais aplicadas e humanas (Arlindo Phillip Jr., Com. Pess.). Os conhecimentos de várias destas áreas, portanto, são fundamentais para dar respostas às questões ambientais. Assim, nas Ciências Ambientais, a interdisciplinaridade emerge naturalmente e passa a ser identificada como atitude e como método na produção de conhecimento.
Os problemas de pesquisa não respeitam competências acadêmicas específicas, grupos, geografia política, espacial ou econômica, tão importante quanto o pragmatismo da engenharia deve ser a reflexão das ciências sociais. O conhecimento pode ser específico, mas generalizável, de base universal, que resulte em publicações, produtos técnicos (p.ex. metodologias e patentes) e em inserção social, como formulação e avaliação de políticas públicas (CAPES, 2013).
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