Banca de QUALIFICAÇÃO: CLAUDINO MAMBAMBA CAFETE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLAUDINO MAMBAMBA CAFETE
DATA : 30/10/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Metapresencial
TÍTULO:

CONSELHO DE GESTÃO COMUNITÁRIO DAS ILHAS UROK – GUINÉ-BISSAU: Um estudo sobre bem viver, políticas públicas e participação comunitária sob a experiência do povo Bijagó"


PALAVRAS-CHAVES:

Gestão; Comunitário; Bem Viver; Ubuntu e; Sustentabilidade.


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A tese buscou apresentar uma compreensão crítica do diagnóstico socioambiental do Conselho de Gestão Comunitário das Ilhas Urok (Formosa, Nago e Chediã) a partir da análise do processo do saber tradicional dessa comunidade das Ilhas Urok. A abordagem teórica baseou-se no quadro das Políticas Públicas e Bem Viver das experiências socioeconômica de conservação do meio ambiente no Arquipélago Bijagó, a partir de sua vertente de tradição comunitária e modernidade guineense. Com o uso do conceito de Gestão Comunitário sóciodiverso e sua relação cultural vivenciada em diferentes modos de se conhecer os ciclos da natureza e apropriar, desvelando-se a lógica de normalização, criação e operacionalização de conceitos éticos dominantes do saber tradicional ambiental. Para realizar a análise das estratégias de Gestão Comunitário das Ilhas Urok, desenvolveu-se uma integração de dois conjuntos tipológicos que identificam a gestão comunitária e políticas públicas desse território sóciodiverso e suas respectivas definições de saber tradicional ambiental, sem perder de vista atual ameaça de desmatamento, degradação do solo e pesca excessiva. As Iniciativas governamentais e das Organização Não Governamentais – ONGs de conservação, na criação do Sistema Nacional de Áreas Protegidas, são de extrema importância e cruciais para a manutenção do estilo de vida dessas comunidades. As ilhas Urok destacam-se como um modelo de gestão comunitária que vive em simbiose com a natureza ao respeitar tanto os saberes tradicionais quanto a ciência. De modo complementar, observa-se no mundo globalizado o enfrentamento das mudanças climáticas que cada vez mais sobrecarrega as capacidades dos Estados africanos, limitados por questões econômicas e logísticas. A poluição do ar e eventos climáticos extremos, ainda não se sente no arquipélago, porém, pouco a pouco já se afetam desproporcionalmente a Guiné-Bissau. A governança ambiental exige uma integração da ética Ubuntu, valorizando a interdependência e dignidade de cada indivíduo. Nesse contexto, a pesquisa propõe analisar a efetividade da ética do Bem Viver e do Ubuntu na institucionalização comunitária das políticas públicas nas Ilhas Urok, com foco na preservação dos saberes tradicionais e na sustentabilidade. Utilizando História Oral e Metodologia Reflexiva. Acredita-se que, em nível comunitária e institucional do governo e ONGs que nas suas participações interativas juntamente com os detentores desse conhecimento - saber ambiental comunitária de gestão, acredita-se que isso permitirá uma apreciação mais adequada na preservação das riquezas biológicas e culturais do arquipélago em seu novo desenho das políticas públicas de participação dessa população comunitária das Ilhas Urok ou da Guiné-Bissau.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MARIA DE LOURDES GONÇALVES
Externa à Instituição - JUNIA MARISE MATOS DE SOUSA - UFV
Interno - 1343877 - ALAMO PIMENTEL GONCALVES DA SILVA
Externa ao Programa - 1148011 - ALESSANDRA BUONAVOGLIA COSTA PINTO - nullPresidente - 1625472 - MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA LOPES
Notícia cadastrada em: 29/10/2024 09:47
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