· FORMAÇÃO DE SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICO - RACIAIS: WEBINAR NO COLÉGIO DO QUILOMBO BARRO PRETO
Conhecimentos Étnico-Raciais, Formação de Servidores da Educação, Educação Quilombola.
O trabalho intitulado “Formação de servidores da educação sobre a educação para relação étnico-raciais: webinar no colégio do quilombo Barro Preto” é uma pesquisa qualitativa que tem como espaço geográfico o quilombo do Barro Preto, no município de Jequié - Bahia e tem como objetivo desenvolver ações capazes de criar estruturas promotoras da valorização de quilombolas, visando contribuir para reverter a dívida histórica que temos enquanto sociedade racista com o povo negro, para tal buscamos constituir e fortalecer frentes de apoio de construção de ações sobre a educação e relação étnico-raciais, identidade e consciência negra para educação antirracista em escolas e comunidades quilombolas. Tendo como foco os servidores da educação do Colégio Estadual Doutor Milton Santos – Escola Quilombola, localizado nessa comunidade. Utilizando de técnicas metodológicas para pesquisa como questionário, análise de documentos, e de entendimento coletivos sobre o cotidiano escolar. Buscamos identificar elementos que possam contribuir para a construção coletiva de cursos de formação-webinar para formação inicial e continuada de servidores da educação para a prática antirracista. Os autores que nortearam teoricamente a pesquisa foram Azevedo (1987), Benjamin (2006), Carneiro (2011), Candau (2008), Fernandes (2017), Gomes (2020; 2017; 2005), Gil (2010), Lobato (2011), Malomalo (2017), Munanga (2010; 2003; 1999), Moreira (2015; 2012), Nascimento (1980), Ribeiro (2019), Sousa (2010), dentre outros. A partir das contribuições dos referenciais, a realidade pode ser melhor compreendida. O estudo evidenciou a necessidade de formação de servidores da educação sobre a educação para relação étnico-raciais em escolas quilombolas, com intuito de colaborar com a formação inicial e continuada desse público para prática antirracista nos espaços escolares e nas comunidades quilombolas. Bem como, incentivar o desenvolvimento profissional, a valorização da categoria de trabalhadores, a ampliação dos saberes tradicionais e da história e cultura local e global dos africanos e afro-brasileiros.