SOY ARTIFICIAL DE BRASIL: A DRAG COMO ESTRATÉGIA ESTÉTICA DECOLONIAL DE REINVENÇÃO DE SI
Autoetnografia. Interseccionalidade. DRAG. LGBTQIA+. Migração.
O principal objetivo desta investigação acadêmica é criar um produto educacional em formato de plataforma virtual dentro de um canal de YouTube, a partir de registros e documentações de um conjunto de ações artísticas, pelo qual se fará uma reflexão sobre como regimes de dominação, especificamente a branquitude e a cisgeneridade, estão presente e atuam no interior da própria produção artística. Como metodologia, parto de perspectivas autoetnográficas e interseccionais, situando e contextualizando, desta maneira, os estudos aqui presentes por dentro das minhas vivências como artista-migrante-de-género-não-conforme-precarizada. Tal conjunto de ações artísticas se centra em práticas de pensar e fazer DRAG, numa perspectiva étnico-racial, pela qual se possa gerar transmissão de conhecimentos e saberes dissidentes que confrontem e desconstruam as raízes disciplinarias, normativas e civilizatórias dos contextos artísticos-educacionais de matriz eurocêntrica trans-odiante.