Banca de DEFESA: ELEANDRA APARECIDA MACHADO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELEANDRA APARECIDA MACHADO DE SOUZA
DATA : 26/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: CAMPUS PAULO FREIRE
TÍTULO:

CIRANDA DE MULHERES: uma investigação ação a partir do Coletivo Feminista Diva Guimarães


PALAVRAS-CHAVES:

Decolonial. Cirandas. Feminismo. Relações Étnico-Raciais.

 


PÁGINAS: 86
RESUMO:

O presente trabalho trata-se de um memorial de defesa para obtenção do grau de mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Apresenta o percurso da construção do documento intitulado: VOZES: orientações e diretrizes das mulheres do Extremo Sul da Bahia para práticas e ações sociopolíticas e culturais no território. Vale ressaltar que o objetivo principal do VOZES é ser um documento destinado para o poder público, ou seja, um norteador para as ações e projetos das políticas públicas, órgãos de competência e proteção à mulher, instituições educacionais públicas e demais órgãos públicos, assim como os órgãos responsáveis pela saúde e pela assistência social, instituições educacionais privadas e instituições de caráter religioso. O VOZES é fruto do projeto Ciranda de Mulheres: uma investigação-ação participativa a partir do coletivo Feminista Diva Guimarães em que relata o percurso da construção do Coletivo Feminista Diva Guimarães, parceiro nesse projeto, destacando a organização das cirandas e a participação ativa das mulheres da região. Em consonância, a proposta feminista decolonial, este trabalho elegeu como sustentação teórica as pensadoras Lugones (2006), (2007), ( 2008), (2010), (2011 Spivak (2010), Crenshaw (2002), Collins (2002) e Ribeiro (2017). O método escolhido foi a investigação-ação participativa (IAP), que se apoia nos teóricos Loewenson et al. (2006) e Fals Borda e Rodrígues Brandão (1987). Além disso, detalha os caminhos metodológicos e estratégias comunitárias e dialógicas para compreender as queixas e as reivindicações das mulheres ao poder público. Expõe também sobre a construção do documento, considerando sua criação técnica e organização textual. Apresenta ainda a importância do VOZES como uma escuta das narrativas étnico-raciais no Extremo Sul da Bahia, justificando a produção do documento que se construiu coletivamente, através de cirandas de mulheres. Essas cirandas podem ser entendidas como instrumentos pertinentes para ampliação do debate sobre as relações étnico-raciais na região. Nelas, as mulheres resgataram memórias, trocaram saberes, relataram momentos de grandes dificuldades, de resistência e de reflexão. Questionaram-se sobre o que significa ser mulher no mundo capitalista, racista e machista, isto é, construções dialógicas que interessam ao feminismo decolonial e contribui significativamente para o debate das relações étnico-raciais entre mulheres.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1856892 - GILSON BRANDAO DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo à Instituição - JANINE MARINHO DAGNONI - UNEB
Interno - 3068113 - REBECA VALADAO BUSSINGER
Notícia cadastrada em: 19/11/2019 13:54
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