Banca de DEFESA: CLAUDIA BRAGA MAIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLAUDIA BRAGA MAIA
DATA : 29/05/2020
HORA: 15:00
LOCAL: CSC
TÍTULO:

 IGBÁBÒ: Uma práxis pedagógica exuriana 


PALAVRAS-CHAVES:

 

Igbábò; Pedagogia de terreiro; Práxis exuriana; Decolonialidade.  


PÁGINAS: 89
RESUMO:

O objetivo da pesquisa-ação ora apresentada foi o de promover uma práxis exuriana como metodologia de ensino, o que ocorreu através de curso de formação de professores, intitulado “Pedagogia da Ancestralidade e Terreiro: práticas antirracistas, decoloniais e a aplicabilidade da Lei 10.639”. Desenvolvido no âmbito do Mestrado em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER/UFSB), a ideia do curso implicou em tornar os participantes, multiplicadores em espaços escolares com vistas a colaborarem para a decolonização e enegrecimento do currículo. A metodologia utilizada no curso foi atravessada por categorias como ancestralidade, memória, pertencimento, oralidade e mitologia. As atividades aconteceram com rodas de conversa, filmes e debates, oficinas de culinária e dança, aulas de campo em terreiros de candomblé e recitação de mitologia dos orixás, além de discussão de textos pertinentes à temática. Os frutos gerados a partir desse curso e do trabalho intelectual desenvolvido durante o Mestrado são dois artefatos finais: um memorial relatando minha trajetória profissional, acadêmica e pedagógica e o documentário “Igbábò”, que traz as filmagens do curso. Elaborado com o intuito de servir como material didático para escolas e universidades, especialmente para a formação de professoras/es, “Igbábò” pode instrumentalizar para o pensamento decolonial, para uma práxis libertadora e inspirar expectadoras/es e futuras/os pesquisadoras/es. Igbábò é estudo resultado de ação colaborativa, que se coaduna com um pensamento decolonial e de resistência, logo, propõe rupturas na construção hegemônica de saberes, corrói relações de poder hierarquicamente eurocentradas, lega espaço aos saberes de Terreiro e coloca em tela uma práxis exuriana para a Educação. Tendo como desafio o cruzo, o atravessamento de saberes, com vistas à uma encruzilhada pluriepistêmica, Igbábò (o memorial e o documentário) trata do avesso, ou seja, interessa-se por uma Educação que anda em sentido invertido e ancorada no movimento espiralado de Exu. Rodopia em seu movimento e vai do caos a harmonia, enegrecendo o pensamento e a relação saber/poder escolar.  Igbábò; Pedagogia de terreiro; Práxis exuriana; Decolonialidade.  


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 256.328.408-24 - ALEXANDRE DE OLIVEIRA FERNANDES - ON/MCT
Interno - 931.833.565-20 - JOCENEIDE CUNHA DOS SANTOS - UNEB
Externo à Instituição - LUIZ RUFINO RODRIGUES JÚNIOR - UERJ
Externo à Instituição - MARCELO MÁXIMO NIEL - UNIFESP
Notícia cadastrada em: 10/05/2020 18:18
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