Banca de QUALIFICAÇÃO: JAMILLY BISPO LAUREANO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JAMILLY BISPO LAUREANO
DATA : 30/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: http://meet.google.com/rri-hxxv-xsb
TÍTULO:

Rosas, Josés e Marcianas: novas narrativas para o ensino de história da escravidão na vila de Belmonte-BA


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de história. Jogo. Antirracismo. Escravidão.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

O objetivo desta dissertação consiste em analisar o processo de ensino aprendizagem através da aplicação do jogo de tabuleiro “Negritude(s)”, que será aplicado em uma turma de 8º ano, na Fundação Educacional Pedro Calmon, no município de Belmonte-Ba, utilizando-o como ferramenta didática para ensino de história da escravidão, buscando ampliar a compreensão das/os nossas alunas/os, sobre a população negra, seja no passado, ao longo da escravidão, seja nos dias atuais. Compreendemos que o uso pedagógico do jogo pode ser um atrativo positivo para despertar a curiosidade das/os estudantes, visto que a atenção, a concentração e o envolvimento exigidos pelo jogo acabam se transferindo para a própria aula e para a própria aprendizagem, o desenrolar do jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado a guiar as/os jogadores, para avançar em cada etapa será necessário um conhecimento sobre as negras e negros escravizados e livre de Belmonte, de modo a atingir tal objetivo relacionaremos o ensino de história da escravidão com o jogo por meio da de uma sequência didática, em que será abordada a habilidade (EM13CHS101) de História, constante na BNCC, que consiste em identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. Para tanto, analisaremos como a trajetória da população negra escravizada e liberta pode contribuir para promover uma reflexão sobre o racismo na sociedade atual, bem como para consolidar práticas educacionais antirracistas. Salientamos que pensar uma política educacional antirracista esta não apenas para resgatar uma história de desigualdade que estrutura nossa sociedade, mas para celebra e visibiliza o legado de resistência política e cultural de famílias e comunidades negras. Para compreendermos a trajetória dessa população negra em Belmonte, nos ancoramos em perspectivas que partem do princípio da humanização do sujeito escravizado, vendo-os como agentes históricos integrantes de redes de relações sociais. Utilizaremos também como aporte teórico-metodológico a perspectiva da pesquisadora bell hooks, pois encontramos nela uma inspiração para compreender a sala de aula enquanto comunidade de aprendizado entusiasmada, como alguém que entende que não se pode pensar o ensino sem inserir a sala de aula. Traremos como aporte metodológico a pesquisa-ação, pois partiremos da autorreflexão coletiva empreendida pelas/os alunas/os do 8º ano da Fundação Educacional Pedro Calmon no município de Belmonte-Ba, tal abordagem contribuirá para analisarmos como se dá nossas práticas educacionais e sociais, partindo do princípio de que na pesquisa-ação entendemos a sala de aula como um espaço de cooperação e colaborativo da aprendizagem. Por fim, destacamos o complexo momento histórico em que este trabalho se inscreve, em meio uma pandemia global, que interferiu diretamente na forma como desenvolvemos nosso trabalho, que se encontra em fase de desenvolvimento, podendo sofrer alterações até a finalização da pesquisa.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CRISTIANE BATISTA DA SILVA SANTOS - UESC-BA
Interno - 1085938 - FRANCISCO DE ASSIS NASCIMENTO JUNIOR
Presidente - 931.833.565-20 - JOCENEIDE CUNHA DOS SANTOS - UNEB
Notícia cadastrada em: 29/06/2021 18:59
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