Banca de DEFESA: ALESSANDRA SOUSA TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESSANDRA SOUSA TEIXEIRA
DATA : 30/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: CPF-sede (sala virtual)
TÍTULO:

“QUANDO É QUE AS CRIANÇAS FALAM ESSAS COISAS E A GENTE NÃO VÊ [OUVE]?” UMA ETNOGRAFIA INTERSECIONAL COM/ENTRE CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE TEIXEIRA DE FREITAS-BA.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Infantil; Interseccionalidade; Etnografia; Infâncias; Crianças.


PÁGINAS: 157
RESUMO:

A presente pesquisa se insere no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), bem como nos diálogos desenvolvidos no grupo de estudos “Currículo, Diferença e Formação de Professores”. A proposta tem como objetivo geral: Compreender os impactos causados nos processos de subjetivação das crianças a partir das relações étnico-raciais e suas interseccionalidades com as questões de gêneros e sexualidades nas instituições de Educação Infantil da rede municipal de Teixeira de Freitas. E como objetivos específicos: a) Refletir sobre as políticas curriculares para a Educação do Infantil no Brasil e em Teixeira de Freitas e suas ausências para com as questões de raça, etnia e suas intersecções com gêneros e sexualidades; b) Levantar informações acerca dos limites e possibilidades das instituições e suas professoras em lidar com as questões de raça, gêneros e sexualidades na educação infantil; e c) Identificar o movimento feito pelas crianças no sentido de resistir às normatizações pré-estabelecidas e endereçadas à raça, à etnia, aos gêneros e às sexualidades na sociedade e que se reproduzem nas instituições de educação infantil. O caminho metodológico está dentro do campo da pesquisa qualitativa, com inspiração pós-crítica. A pesquisa qualitativa trabalha com uma realidade não quantificável, mas com “o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes que correspondam a um espaço mais profundo das relações dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis” (MINAYO,1994, p. 21).   Assim, o trabalho está direcionado numa perspectiva etnográfica de aproximação e relação com as crianças, fazendo uso da etnografia virtual, etnoprintgrafia (BORGES, 2019) e da análise documental. Para Silva (2017), o conceito de interseccionalidade “é necessário para a construção de novas práticas pedagógicas, que relacionam as opressões de forma a compreender as relações sociais e históricas que inscrevem os sujeitos em categorias desviantes da expectativa social” (SILVA, 2017, p. 167). A pesquisa aponta reflexões e caminhos nos diálogos com as crianças e infâncias numa perspectiva interseccional de raça, etnia, gêneros e sexualidades, problematizando políticas curriculares e perspectivando caminhos antirracistas de não sexistas na Educação Infantil.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 023.986.595-26 - LILIAN LIMA GONÇALVES DOS PRAZERES - UNEB
Externa à Instituição - Luzineide Miranda Borges - UESC
Presidente - 1024980 - PAULO DE TASSIO BORGES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 20/07/2021 10:19
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