Banca de DEFESA: ROSÂNGELA OLIVEIRA GOMES BRAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROSÂNGELA OLIVEIRA GOMES BRAGA
DATA : 24/11/2021
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/mrk-wsts-uvi?hs=122&authuser=1
TÍTULO:

ADOECIMENTO PSÍQUICO E FORTALECIMENTO DE SUBJETIVIDADES DE ADOLESCENTES NEGRAS DO IFBA (Campus Eunápolis / BA)


PALAVRAS-CHAVES:

Sofrimento psíquico; Adolescentes negras; Relações étnico-raciais; De(s)colonização de subjetividades.


PÁGINAS: 114
RESUMO:

O presente trabalho surge a partir de demandas de adolescentes negras que procuram o Serviço de Enfermagem no Instituto Federal de Educação da Bahia (IFBA), campus Eunápolis, com relatos de sintomas e sinais sugestivos de sofrimentos psíquicos. Diante de tal situação, questiono: Quais os impactos do preconceito e da discriminação racial sobre subjetividades negras? O ambiente escolar tem proporcionado ações para fortalecer subjetividades de adolescentes negras, com o intuito de combater violências associadas ao racismo? Na perspectiva de dialogar com tais perguntas-problemas, apresento à banca de defesa de Mestrado em “Ensino e Relações Étnico - Raciais” o presente memorial, no qual escrevo sobre a minha trajetória desde a infância até os dias atuais. Não foi e nem é uma história fácil de se (re)escrever, porém necessária para de(s)colonizar o meu ser, o meu saber e, principalmente, a minha atuação como profissional da saúde. A temática das relações étnico-raciais era simplesmente desconhecida por mim, o que discuto em “Tempo em mim: narrativas e memórias”. Em “A enfermagem e as relações étnico-raciais: a de(s)colonização do processo do aprender a conhecer, a fazer e a ser”, trago à tona a ausência de conteúdos curriculares, na graduação de Enfermagem, que contemplassem a população negra. Nesse sentido, está mais do que na hora de avançar em direção a uma de(s)colonização da Enfermagem brasileira, rasurando metodologias e estratégias instituídas por um modelo eurocentrado. Em “Adolescendo numa sociedade desigual”, mostro os desafios em ser adolescente numa rede de relacionamentos em que predomina o racismo institucional e estrutural. Como proposta de intervenção, lego ao Mestrado em Ensino e Relações Étnico-raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), um artefato técnico-cientifico intitulado, “Sequência didática como forma de fortalecimento de subjetividades negras: Um artefato educacional possível”, o qual por meio de oficinas e rodas de conversas privilegia espaços de escuta qualificada às adolescentes negras, discentes do Ensino Médio do IFBA campus Eunápolis. Procedo à análise das vozes das adolescentes que participaram dos encontros (oficinas e rodas de conversas), em contraste com o pensamento de intelectuais negras(os) da área da saúde, além de outras/os estudiosos das relações étnico-raciais. Evidencio por meio dos relatos das adolescentes o quanto o racismo sobre subjetividades negras dilacera, machuca e causa feridas emocionais. Não dimensionava a potência desse projeto com o qual me dispus a trabalhar até o momento que decidi avançar em direção a luta antirracial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 256.328.408-24 - ALEXANDRE DE OLIVEIRA FERNANDES - ON/MCT
Interno - 1147950 - RAFAEL SIQUEIRA DE GUIMARAES
Externa à Instituição - Regina Marques de Souza Oliveira - UFRB
Externo à Instituição - MARCELO MÁXIMO NIEL - FP
Notícia cadastrada em: 08/11/2021 15:40
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