Banca de QUALIFICAÇÃO: MARTHA MATOS LUCAS TEIXEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARTHA MATOS LUCAS TEIXEIRA
DATA : 24/08/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Metapresencial
TÍTULO:

Aventuras da Escrita no Ensino de Ciências: Afrofuturismos e jogos de RPG em práticas interdisciplinares de oficinas de redação


PALAVRAS-CHAVES:

Relações Étnico-Raciais; Ensino de Ciências; Afrofuturismo; RPG


PÁGINAS: 96
RESUMO:

Esta pesquisa se propõe a analisar a possibilidade de se construir um ensino de ciências através de uma prática interdisciplinar por intermédio da escrita crítica. Como método, utiliza a semiótica aplicada ao conto de ficção científica “Filhos de Sangue” (1984, edição brasileira de 2020) da escritora estadunidense Octavia Butler (22/06/1947 – 24/02/2006) para ambientar uma aventura de Role Play Game (RPG). A atividade foi desenvolvida no formato de oficina junto a estudantes do Ensino Médio do Complexo Integrado de Educação Básica de Porto Seguro – CIEB. A análise tem como objeto tanto a semiótica do conto “Filhos de Sangue”, quanto do produto pedagógico final, um manual de sistema de RPG baseado em Dungeons and Dragons 5e, com aventuras inspiradas na obra de Octávia, produzida por  educandos através da oficina, com o intuito de tornar jogável as possibilidades de conteúdos escolares de ciências, visando reconhecer a validade da prática para o ensino interdisciplinar de ciências, a presença do Afrofuturismo e o papel das relações étnico-raciais protagonizadas no contexto do conto e das aventuras de RPG.

Portanto, essa pesquisa foi produzida com o intuito de analisar em que âmbito se encontra a realidade escolar diante do panorama entre a o conto, a autora e a escola, bem como, reconhecer que como RPG pode vir a se tornar uma ferramenta de ensino interdisciplinar em ciências e, principalmente, para estimular a escrita crítica dos alunos envolvidos nesse processo.  Nos últimos anos, a realidade escolar do CIEB é composta por alunos cada vez 

menos críticos e com maior dificuldade: Interpretar e escrever textos. Tal realidade corrobora para o que já apontava Freire quando propunha repensar a educação meramente bancária, ou ainda, Snyders (1988) em torno da alegria na escola, ao afirmar que há uma separação entre a cultura escolar e a cultura primeira do aluno.

Diante de tais condições, esse trabalho se constitui como uma iniciativa que visa reconhecer essa realidade e intervir, com o intuito de apresentar ferramentas que possam auxiliar tanto no reconhecimento do aluno, da sua cultura primeira, quanto em relacionar tais conteúdos da cultura elaborada, a cultura escolar.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - TASSIANA FERNANDA GENZINI DE CARVALHO - UFPE
Interna - 1149021 - ANA CRISTINA SANTOS PEIXOTO
Presidente - 1085938 - FRANCISCO DE ASSIS NASCIMENTO JUNIOR
Externo à Instituição - JOÃO EDUARDO FERNANDES RAMOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 16/08/2022 16:21
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