Banca de QUALIFICAÇÃO: ALINE SOUSA DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINE SOUSA DE OLIVEIRA
DATA : 05/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações étnico-Raciais Campus Paulo Freire
TÍTULO:

DISCURSIVIDADES JORNALÍSTICAS E VIOLÊNCIA SIMBÓLICA A TRAVESTIS DO SUL E EXTREMO SUL DA BAHIA: enfrentamentos e ações educativas contra a violência de gênero (transfobia)


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Jornalismo Policial. Web jornalismo. Violência discursiva. Travesti.


PÁGINAS: 25
RESUMO:

RESUMO: Diante do contexto social contemporâneo, em que uma parcela da população se mantém ativa na luta para romper com os parâmetros patriarcais, o sexismo e o machismo; uma outra, posiciona-se contra os direitos humanos, reproduzindo violência física e/ou simbólica, por vezes, transversalizada no jornalismo. Nesse contexto, considera-se que o texto jornalístico além de sua função informativa pode promover direitos humanos e cidadania, entretanto, observa-se o inverso dessa finalidade. Nesse sentido, questiona-se acerca das violências simbólicas/discursivas a partir de estudo realizado em noticiários do jornalismo policial do Liberdade News: a força da notícia, um dos web jornais que circulam na Bahia, quando informa sobre os crimes cometidos às travestis do sul e do extremo sul da Bahia, um dos grupos mais vulneráveis no âmbito da criminalidade brasileira. Por objetivo principal tem-se: fomentar, tendo como fundamentos teórico-metodológicos a filosofia da linguagem, de Mikhail Bakhtin (1977), a arqueologia do saber de Michel Foucault (1990) e a linguística textual, de Costa Val (1991),  ambiente digital que promova a educação no âmbito não formal atentando-se para a decolonização de estigmas acerca de pessoas travestis e trans, bem como, a produção e socialização de material educativo, o qual trará em sua composição conteúdos produzidos por mulheres travestis e trans, uma vez que, pretende-se “conversar com elas”. Defende-se, por meio dessa pesquisa, situada no campo da linguagem, da comunicação e da educaçao, a promoção de enfrentamentos à violência de gênero (transfobia), fomentando nas enunciações em diferentes gêneros textuais, críticas ao machismo estrutural, pois este junto ao patriarcado tem intensificado as violências aos corpos “destoantes” do binarismo masculino e feminino, conforme se observa no alto índice de assassinato de trans e travesti no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3068113 - REBECA VALADAO BUSSINGER
Interna - 023.986.595-26 - LILIAN LIMA GONÇALVES DOS PRAZERES - UNEB
Interno - 019.589.835-43 - BOUGLEUX BOMJARDIM DA SILVA CARMO - UFSB
Externa ao Programa - 014.350.099-67 - JULIANA PERUCCHI - UFJF
Notícia cadastrada em: 16/11/2022 11:10
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