Banca de DEFESA: DANIELA BARRETO DO SACRAMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIELA BARRETO DO SACRAMENTO
DATA : 04/09/2023
HORA: 16:30
LOCAL: PPGER
TÍTULO:

Vozes-Crianças e Educação Quilombola (EQ): Narrativas de estudantes do quinto ano do ensino fundamental na comunidade Mussuca


PALAVRAS-CHAVES:

Narrativas de infâncias, Educação Escolar Quilombola (EEQ), Comunidade de Mussuca.


PÁGINAS: 68
RESUMO:

A pesquisa apresenta narrativas de crianças negras quilombolas, entre dez e onze anos, estudantes do 5º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Prefeito José Monteiro Sobral, como o objetivo de refletir sobre os impactos da educação escolar existente na comunidade de Mussuca e as possibilidades de uma Educação Quilombola nesta comunidade de Mussuca. Considerando que é na infância junto aos seus pares, no convívio dentro e fora da escola onde começa a formação das identidades, questionamos sobre como as experiências de crianças negras e quilombolas, em especial suas narrativas, são levadas em consideração nas suas relações interpessoais no âmbito escolar, ou como a invisibilidade dos saberes e costumes apontados pelas crianças se relacionam com o impacto da não implementação de políticas públicas para uma educação escolar quilombola? A partir da perspectiva qualitativa e de autores como Lima (2001), França (2003), (Gomes, 2009), (Moura, 2019), entre outros, bem como da análise da legislação e dos estudos desenvolvidos anteriormente na comunidade, realizamos rodas de conversa, vivências e encontros com os/as estudantes para compreender como a Educação Escolar Quilombola (EEQ) tem sido apresentada ou não e é percebida dentro do espaço escolar da comunidade, pelas crianças. Embora a comunidade tenha reconhecimento cultural, como remanescente de quilombo, em Sergipe, às especificidades de ensino em território quilombola ainda não ocupa espaço no currículo escolar como rege as estruturas legais pertinentes. Ao narrarem suas percepções acerca da educação escolar, os estudantes protagonizaram suas experiências revelando a necessidade de implementação de uma educação que tome a escola como um espaço de luta, de resistência e de afirmação da identidade quilombola, contemplando as narrativas dos povos tradicionais para promover uma educação plural e antirracista, conforme autores da área. Nossas considerações, apontam para um reconhecimento quilombola demarcado pela comunidade e pelas estudantes. É preciso uma envidar esforços, investimentos financeiro, material didático e profissionais que assumam um compromisso com a Educação Quilombola. Uma educação especifica que compreenda a historicidade, o repertório cultural de pessoas sujeitos de sua história, corroborando para uma educação, antirracista, antimachista e discriminatória. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.976.075-** - LÚCIA DE FÁTIMA OLIVEIRA DE JESUS - UNEB
Interno - 1419156 - GESSE ALMEIDA ARAUJO
Externa à Instituição - MARIA BATISTA LIMA - UFS
Externo à Instituição - EVANILSON TAVARES DE FRANÇA - SES/SE
Notícia cadastrada em: 14/08/2023 16:14
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