ESTRESSE E SOFRIMENTO MENTAL EM UMA ESCOLA DE MEDICINA NA BAHIA
Palavras-chaves: Estresse; Sofrimento mental; Estudantes de medicina; Professores de medicina, Formação médica.
O presente trabalho busca aprofundar o entendimento acerca do sofrimento mental e do estresse referido ou apresentado pelo graduando ao longo do curso de medicina. Discutem-se, aqui, as estratégias de enfrentamento utilizadas diante da falta de apoio e suporte, já destacadas na literatura: abandono do curso, fechamento ou encapsulamento emocional, perda da empatia, adoecimento psíquico (ansiedade e depressão), tentativas ou realização de suicídio (BALDASSIN, 2006). O tema não abarca apenas o olhar do aluno que sofre nesse processo. O docente é parte imprescindível na função ou papel de ensinar, representando, além disso, um modelo. Daí o tema contemplar, também, o olhar e a percepção do docente diante de seu próprio sofrimento psíquico e de seus discentes. O direcionamento metodológico é de pesquisa qualitativa randomizada do tipo exploratória, tendo como população alvo alunos e professores vinculados ao curso de medicina da UESC. Os dados serão levantados por meio da aplicação de questionários semi-estruturados (contendo perguntas objetivas e abertas) e do Inventário de sintomas de estresse para adultos -LIPP, 2003- à uma amostra aleatória estratificada. A finalidade é discutir e propor intervenções favorecendo o entendimento sobre os cuidados dos futuros médico; a formação e os debates e enfrentamentos pelos docentes em suas faculdades de medicina; O estado de saúde e a qualidade de vida desses docentes; e, finalmente, os dispositivos institucionais que contam ou lhes são negados.