Banca de DEFESA: VALERIA DE CARVALHO MOREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALERIA DE CARVALHO MOREIRA
DATA : 30/01/2024
HORA: 08:30
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/sala/joao-batista-lopes-da-silva
TÍTULO:

USO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG’S) COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO/BA


PALAVRAS-CHAVES:

soil pollutants; information systems; environmental health surveillance; georeferencing; environmental technologies.


PÁGINAS: 47
RESUMO:

Para o cumprimento da Portaria Nº 2.607/GM de 10 de dezembro de 2004, foi implantado o Sistema de Informação de Vigilância Ambiental em Saúde sobre Contaminação de Solo (SISSOLO). O SISSOLO objetiva identificar e priorizar áreas com populações expostas a solo com suspeita de contaminação. Neste trabalho objetivou-se fazer uma análise da funcionalidade do SISSOLO na construção de mapas para propor ações de promoção e prevenção de agravos a saúde da população expostas a contaminação do solo, com estudo de caso em Porto Seguro. Para demonstração da aplicabilidade do sistema, foram selecionadas as seguintes variáveis: ano, região de saúde, número de áreas cadastradas, classificação das áreas cadastradas quanto à origem da contaminação, estimativa de população exposta ou potencialmente exposta à contaminação e plano de acompanhamento cadastrado. Após a seleção das variáveis, foram realizadas análises quantitativas dos dados, no período compreendido entre 2007 e 2022. Os arquivos receberam tratamento analítico através do software QGIS na sua versão 3.28 e o Sistema de Referência de Coordenadas (SRC) com o código EPSG 31984, correspondente ao sistema de Coordenadas Geográficas no Datum SIRGAS 2000 / UTM zone 24S. Ao final foi construído um mapa com o acúmulo de ocorrências das séries históricas dos eventos. A distribuição espacial dos casos registrados aponta para um maior número de áreas potencialmente expostas concentradas na região central de Porto Seguro, contudo, há registros em Arraial D’Ajuda, Trancoso e Caraíva. Percebe-se que, pela distribuição espacial 90% dos distritos de Porto Seguro apresentam cadastro de áreas potencialmente contaminadas e que, o ano de 2022, foi o ano com maior atividade do sistema que se encontrava inoperante até então. A população exposta nas áreas cadastradas representa um total de 25.750 pessoas expostas a áreas contaminadas e/ou potencialmente contaminadas dentro do recorte temporal. Em 2007 e 2008 percebe-se a exposição a resíduos sólidos de diferentes fontes ligados ao descarte inadequado do lixo. Problemas com a exposição humana a contaminantes químicos encontrados em áreas contaminadas podem contribuir para a mudança do quadro epidemiológico da doença nas populações. Dessa forma, o geoprocessamento passa a figurar como uma ferramenta tecnológica de suma importância quando se fala em gestão de sistemas de saúde que tenha o objetivo de dinamizar o processo de leitura de dados de localização de pontos com contaminação em potencial ou confirmada dando mais agilidade ao desencadeamento de ações intersetorial e pautada na realidade qual se encontra. A limitação do trabalho é o fato do SISSOLO não ser um sistema de domínio público o que dificulta o acesso aos dados e a forma com quais os dados são apresentados tornando difícil a automação e popularização do sistema. Além disso, o sistema não tem nenhuma comunicação com os demais sistemas de informação da Vigilância em Saúde. O Ministério da Saúde também não disponibiliza as coordenadas geográficas das doenças notificadas e nem disponibiliza dados do SISSOLO o que torna o mapeamento das ocorrências, por via online, impossível de ser realizada.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1357205 - ANA PAULA PESSOA DE OLIVEIRA - UFSBExterno à Instituição - GERSON DOS SANTOS LISBOA - UFG
Externo ao Programa - 1322722 - SEBASTIAO RODRIGO FERREIRA - UFSBInterno - 1189312 - VANNER BOERE SOUZA
Externo ao Programa - 1955874 - WANDERLEY DE JESUS SOUZA - UFSB
Notícia cadastrada em: 10/01/2024 14:27
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