Banca de DEFESA: ANA PAULA OLIVEIRA SOUZA DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA PAULA OLIVEIRA SOUZA DIAS
DATA : 19/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CPF - SEDE -Sala fechada
TÍTULO:

 Potencial repelente do óleo volátil de Piper macedoi Yunck frente Aedes (Stegomyia) aegypti (L.)

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Fitoquímica, mosquitos, óleo essencial, inseticida


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Resumo do trabalho: No Brasil o aumento das epidemias de arboviroses tem se perpetuado como um grave problema de saúde pública. Doenças como a dengue, a reemergência da Febre Amarela, a Chikungunya e a Zika, estão associadas a elevadas taxas de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Como forma de agregar à prevenção dessas doenças juntamente às atuais medidas de controle do vetor, o incentivo ao uso de repelentes pela população, sobretudo a base de produtos naturais, pode ter grande valor. O gênero Piper com espécies nativas da Mata Atlântica, como Piper macedoi e Piper aduncum, demonstrou resultados promissores quanto à atividade inseticida. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade de repelência do óleo volátil de P. macedoi contra os mosquitos Aedes aegypti e realizar uma revisão sistemática sobre espécies de Piperaceae testadas como inseticidas e repelentes contra A. aegypti. Os óleos essenciais foram obtidos de folhas frescas utilizando o método de hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger, no Laboratório Interdisciplinar II, UFSB -CPF. Ovos de Aedes aegypti, isentos de vírus, foram doados pelo criadouro do Instituto Federal no Norte de Minas. O teste de repelência foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. O óleo essencial foi testado em 04 voluntários saudáveis, submetidos à anamnese e com ausência de doenças dermatológicas e outras comorbidades significativas. A avaliação foi realizada após aplicação das formulações com as diluições do óleo essencial na mão e antebraço dos voluntários exposta aos mosquitos, criados numa gaiola sob controle para os bioensaios. Foram testadas diferentes concentrações dos óleos diluído em creme base: 0,25%; 1,25%; 2,50%; 3,75%, 5,0%; um controle positivo de repelente industrial com DEET; e como controle negativo, na outra mão/antebraço, a aplicação de creme base não ionizado. A avaliação foi realizada através da contagem do número de pousos dos mosquitos por 03 minutos sem intervalo. O óleo apresentou um resultado bem interessante. Na revisão sistemática, foram selecionados 16 artigos para análise de dados, sendo que 3 artigos estudaram mais de uma espécie de Piperaceae, levando um total de 19 estudos da família. Todas as espécies estudadas foram do gênero Piper: P. aduncum, P. betle, P. capitarianum, P. corcovadensi, P. longum, P. nigrum, P. retrofractum e Piper sarmentosum. Nove estudos avaliaram a atividade repelente dos óleos voláteis contra Aedes em voluntários humanos e dez avaliaram a atividade inseticida/adulticida. Piper aduncum foi a espécie com maior prevalência.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1716815 - GISELE LOPES DE OLIVEIRA
Interna - 1906490 - LUANNA CHACARA PIRES
Externo ao Programa - 3072788 - RODRIGO ANTONIO CESCHINI SUSSMANN - UFSBExterno à Instituição - FILIPE VIEIRA SANTOS DE ABREU
Notícia cadastrada em: 06/12/2023 21:28
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