Banca de DEFESA: VANESSA VIEIRA LACERDA MENEZES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VANESSA VIEIRA LACERDA MENEZES
DATA : 28/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: CPF - Sede sala de reuniões - online: meet.google.com/gsh-vhhp-png
TÍTULO:

PERFIL DE MEDIADORES INFLAMATÓRIOS SALIVARES ASSOCIADOS À FOTOBIOMODULAÇÃO APLICADA AO TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS ORONASAIS DECORRENTES DA COVID-19

PALAVRAS-CHAVES:

Distúrbios olfatórios, distúrbios de paladar, Fotobiomolulação, COVID-19

PÁGINAS: 70
RESUMO:

As alterações de paladar e olfato (APO) como sequelas da COVID-19 são um problema de saúde relevante que afetam a qualidade de vida dos pacientes, sem que haja tratamentos e protocolos reconhecidos que solucionem essas condições. A fisiopatologia das APO ainda não são conhecidas, mas especula-se que a manutenção de inflamação crônica contribua para a persistência desses sintomas. Neste estudo, procuramos avaliar a fotobiomodulação (PBM) como uma possibilidade terapêutica para controle das alterações de paladar e olfato decorrentes da COVID-19. Nós também avaliamos se a PBM interfere no perfil dos mediadores inflamatórios salivares. Para tanto, 23 indivíduos com APO foram alocados em 3 grupos, de acordo como o protocolo terapêutico (oral-PBM, n=11; nasal-PBM, n=8; e sham, n=5), além de dez indivíduos sem queixas de alterações de olfato e paladar, que formaram o grupo controle. Os pacientes dos grupos oral-PBM e nasal-PBM foram tratados com terapia de fotobiomodulação (PBMT), no comprimento de onda 810nm, com diferentes protocolos, em 10 sessões clínicas, aplicadas em intervalo mínimo de 48h, enquanto no grupo sham foi feita a simulação da aplicação do laser. As alterações de paladar e olfato (mensuradas através do teste olfatório de Connecticut, CCCRC e do teste de paladar adaptado de Mueller) foram caracterizadas ao início do tratamento e após a 5ª e 10º sessões de PBM, quando também se procedeu a coleta de saliva para identificação dos mediadores inflamatórios. Observamos uma expressão aumentada de MPO, IL-1β, IL-8 e IL-10 na saliva de pacientes com APO em relação ao grupo controle. Ainda, verificamos que a PBM interferiu na percepção de paladar e olfato dos pacientes com distúrbios oronasais decorrentes da COVID-19, mas não alterou significativamente a concentração de NO, MPO, IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10 e TNF-α na saliva após 10 sessões de PBM, independentemente do protocolo adotado. Esses resultados indicam que a PBM é uma terapia promissora para controle de APO, contudo, os mecanismos que levam à melhora clínica dos pacientes não estão associados a alterações no perfil de mediadores inflamatórios na saliva.

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3067563 - EZEQUIEL BATISTA DO NASCIMENTO
Presidente - 1002463 - HAYANA RAMOS LIMA
Externa à Instituição - IUKARY OLIVEIRA TAKENAMI - UNIVASF
Externa à Instituição - MANOELA CARRERA - UFBA