Brasil-lá-angola-cá: dialogos trans-interAtlânticos
Interculturalidade. Tecnologias digitais. Protagonismo juvenil.
A pesquisa tem como objetivo apontar as semelhanças e diferenças culturais existentes entre Brasil e Angola, a partir da imersão num grupo de WhatsApp, de modo que se favoreça a aprendizagem intercultural e colaborativa entre os sujeitos envolvidos. O locus da investigação foi uma escola pública de Educação Básica, localizada no município de Teixeira de Freitas, Bahia, com um grupo de escoteiros em Luanda, Angola. O trabalho tem início abordando as relações entre Brasil e Angola no tocante ao pertencimento ao mesmo Império Colonial. Possibilitando re-pensar sobre os fragmentos deixados pelo colonialismo português ao longo da sua permanência nos dois espaços. Em seguida, será feito um breve histórico de como as tecnologias móveis, em especial o celular, podem auxiliar na construção do processo ensino aprendizagem, apontando como essas tecnologias podem contribuir para a aprendizagem móvel, colaborativa e intercultural e suas aplicações nos novos paradigmas educacionais. Partir-se-á do conceito de cultura digital, a partir da utilização do WhatsApp, para (re)construção das relações de respeito às diferenças/semelhanças étnico-culturais existentes entre Brasil e Angola. Por fim, descrever-se-á o processo de criação, organização e utilização do grupo WhatsApp como um instrumento/estratégia que fomenta interação, autonomia e autoria na sala de aula, tornando os sujeitos agentes ativos no processo de construção do conhecimento na sociedade contemporânea. Como registro dessa experiência, disponibiliza-se um link que conduzirá o leitor a um vídeo documentário que contém os depoimentos dos participantes, ratificando a viabilidade da pesquisa. O produto apresentado pretende contribuir para que outros profissionais que têm o intuito de desenvolver trabalhos semelhantes possam utilizar-se desse material para o fortalecimento de práticas pedagógicas pautadas na interculturalidade e nas tecnologias digitais.