Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBERTO DO AMARAL SANTOS JÚNIOR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBERTO DO AMARAL SANTOS JÚNIOR
DATA : 05/06/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Sala virtual com link de transmissão https://mconf.rnp.br/webconf/csc-1
TÍTULO:

“INTERAÇÕES SOCIAIS ENTRE SURDOS E NÃO SURDOS NO MUNICÍPIO DE PORTO SEGURO, BAHIA, BRASIL: DEFICIENTES OU DIFERENTES?”


PALAVRAS-CHAVES:

Deficiência. Diferença. Interações sociais. Porto Seguro/BA. Surdos.


PÁGINAS: 102
RESUMO:

Este trabalho investiga as interações sociais de surdos adultos, usuários da Língua Brasileira de Sinais, com não surdos, no município de Porto Seguro/BA, Brasil, para entender se essas são estabelecidas por estes últimos pela perspectiva da deficiência ou para a diferença. No primeiro olhar se focaliza a disfunção auditiva, sendo os com surdez encarados como desvalidos e impossibilitados de viver plenamente em sociedade, nesta condição. Noutra perspectiva, a da diferença, se sobressaem os traços culturais e de identidade, sendo os surdos tratados como sujeitos completamente comunicáveis, capazes e sociáveis. Trata-se de uma pesquisa aplicada, de abordagem qualitativa-exploratória, que se serve de revisão bibliográfica através predominantemente de produções científicas brasileiras e do estudo das narrativas de membros da comunidade surda local sobre o tema. Alinhase aos Estudos Surdos, desenvolvidos no campo dos Estudos Culturais. Neste contexto, aborda, primeiramente, as discussões contemporâneas sobre as formas de considerar as pessoas surdas, discorre sobre como a comunicação em uma língua de sinais está relacionada ao seu desenvolvimento social delas e explana as principais barreiras à interação social entre surdos e não surdos. Na segunda etapa, entrevista moradores surdos sobre a receptividade dos não surdos para com eles, em alguns espaços de constante interação social, como na família, na escola, no trabalho e em estabelecimentos públicos ou privados locais. Então, a partir desses relatos, analisa o tratamento dado pelos não surdos a eles, os possíveis porquês da receptividade experimentada e as implicações para a vida social destes sujeitos. Suspeitamos que, por causa da surdez, são subestimados enquanto seres sociais plenos, sofrendo estigmatização e alguma medida de isolamento sociais. Dessa forma, esta pesquisa poderá gerar reflexões sobre a sociabilidade de surdos na dinâmica local e contribuir a fim de que a receptibilidade para com pessoas surdas seja pautada pelo reconhecimento e valorização cultural e identitária das mesmas, nesta localidade e além.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1164694 - CHRISTIANNE BENATTI ROCHEBOIS
Externo ao Programa - 1297427 - JOSE VICENTE SANTOS MENDES
Externo à Instituição - MICHELLE VALADÃO - UFV
Notícia cadastrada em: 04/06/2020 17:55
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