Banca de DEFESA: KATU TUPINAMBA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KATU TUPINAMBA
DATA : 28/09/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Aldeia Tupinambá de Olivença (Ilhéus/Bahia)
TÍTULO:

“MBO'ESABA KARAIBA E'YMA ÃGWÃ: Lutando por uma Educação Escolar Indígena Decolonial na Construção da Escola Estadual Indígena Tupinambá do Abaeté (Olivença – Ilhéus/BA)”


PALAVRAS-CHAVES:

Tupinambá de Olivença; Educação Escolar Indígena; Território Originário; Identidade; Decolonialidade Indígena


PÁGINAS: 187
RESUMO:

Este trabalho é constituído por um Relato de Experiência – Memorial Descritivo, Projeto de Intervenção e Produto Educacional que se complementam por dialogarem o tempo todo. Inicialmente procurei narrar algumas memórias da minha ancestralidade indígena, vivenciada como Índio morador da Terra Tradicional Tupinambá de Olivença (Ilhéus/Bahia) e participante da luta dos Povos Originários por direitos relativos à Demarcação do Território Anc estral. Nesta trajetória compreendi que a atuação junto à Educação Escolar Indígena seria fundamental para obtenção de nossos direitos e foi também por isto que me tornei educador. Esta vivência pessoal e coletiva de indianidade e como professor indígena somou-se à formação acadêmica que procurei obter para o exercício do ofício do magistério. Porém, novas e profundas perspectivas afloraram quando comecei a percorrer os caminhos da pós e decolonialidade dos saberes quando relacionados à luta de meu Povo. Foi esta fonte de inspiração conceitual e metodológica apresentada pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia - Campus Jorge Amado que orientou a partir de então minha intervenç&a tilde;o como um dos organizadores e criadores, sempre de forma coletiva, da Escola Estadual Indígena Tupinambá do Abaeté. Assim, tanto o Projeto de Intervenção como o Produto Educacional que descrevo e analiso nesta dissertação são voltados à formação desta nossa escola localizada na Aldeia Santana do Abaeté em Olivença. Desde do início buscamos construí-la de forma decolonial, paulofreriana, diferenciada e intercultural. Nos deparamos com temas envolvendo: etnicidade; indianidade; educação escolar indígena; educação diferenciada e intercultural; cultura/religiosidade originária; decolonialidade dos saberes numa perspectiva indígena; ausência/presença do estado; luta por direitos, pelo reconhecimento étnico e territorial. Deste modo, a presente dissertação procura de forma conce itual narrar os caminhos e descaminhos percorridos desta construção coletiva que resultou na formação da Escola Estadual Indígena Tupinambá do Abaeté.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 066.250.508-57 - CARLOS JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS - UESC
Interno - 1032375 - FRANCISMARY ALVES DA SILVA
Externo à Instituição - Flávia Cristina de Mello - UESC-BA
Notícia cadastrada em: 17/09/2019 09:10
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