Banca de QUALIFICAÇÃO: GABRIELA PRADO RAMOS BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GABRIELA PRADO RAMOS BARROS
DATA : 07/04/2020
HORA: 09:00
LOCAL: CPF-SEDE
TÍTULO:

SOBRE(VIVÊNCIAS) DE MULHERES NEGRAS NA PERIFERIA: ACESSIBILIDADE À ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE NO/DO BAIRRO CASTELINHO EM TEIXEIRA DE FREITAS/ BA


PALAVRAS-CHAVES:

Castelinho-periferia. Unidade Básica de Saúde. População negra feminina. Políticas públicas. Saúde.


PÁGINAS: 53
RESUMO:

A criação da PNSIPN que trata de uma política pública de inclusão social, preocupada em reconhecer o racismo institucional e as desigualdades raciais, como determinantes de   saúde, ainda   não   garante   igualdade   de oportunidade   e   condições, de   acesso   e acompanhamento adequado a população negra nas periferias, de modo que, essa área ainda carece de atenção e visibilidade.   O bairro Castelinho, situado na zona periférica do município de Teixeira de Freitas, no Estado da Bahia, se insere nesse contexto quanto a acessibilidade   à atenção   básica   de saúde da   população   negra. Essa   realidade   observada tornou-se uma inquietação.  Então, os temas racismo e saúde da população negra têm sido incluídos nos serviços prestados pelas Unidades Básicas de Saúde no município de Teixeira de Freitas/BA? Essa questão corporificou-se em   tema   de   pesquisa.   Assim, diante dessas provocação, esta pesquisa tem  como  objetivo  identificar  como  o  racismo  e  o  racismo  institucional determinam as (sobre)vivências da população negra feminina na periferia, afim de descrever  como  o  racismo,  e  o  racismo  institucional  podem  inviabilizar  a  acessibilidade  e (sobre)vivências da população negra feminina na periferia, que utiliza da Unidade Básica de  Saúde no Bairro Castelinho.  O percurso discursivo metodológico está ancorado, em especial, em BOM MEIHY, (2002) que explica as particularidades dos estudos a partir da história oral e em MINAYO (2017) que aborda a pesquisa social e a construção do comportamento social a partir dos vínculos. Aporta-se em um estudo a partir da história oral temática de natureza qualitativa, com (cinco) mulheres autodenominadas negras, residentes no Bairro Castelinho que utilizam dos atendimentos da saúde pública e com (quinze) agente comunitários de Saúde em atuação no distrito sanitário leste do município de Teixeira de Freitas/ BA. E, como fio norteador para a questão, averiguar o que pensam, o que dizem e o que fazem as mulheres negras, que utilizam o sistema público de saúde da Unidade Básica de Saúde do bairro Castelinho para resolver questões de saúde na ausência do atendimento. Como aporte teórico serão utilizadas concepções de  campos  diversos  que discutem  saúde  da  população  negra  feminina,  gênero,  raça,  saúde popular, saúde pública, periferia (Carneiro, 2011; Castro, 2005; Oliveira, 1998). O resultado da  pesquisa será utilizado para a edição de um videodocumentário,  com  o  intuito  de  produzir informações,  dados, conhecimento  sobre  as  possíveis  problemáticas  desse  público-alvo,  de modo  a,  identificar as  principais  demandas  ao  serviço  de  saúde  local,  as  ações  e  serviços necessários a comunidade. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 554.349.325-87 - GEAN PAULO GONÇALVES SANTANA - UNEB
Interno - 023.986.595-26 - LILIAN LIMA GONÇALVES DOS PRAZERES - UNEB
Externo ao Programa - 2252137 - MARCUS VINICIUS CAMPOS
Notícia cadastrada em: 19/03/2020 10:33
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação -   | Copyright © 2006-2024 - UFRN - 6b062eeef8db.sigaa2-prod