Banca de DEFESA: EDNAJARA PESCA DE JESUS DEOCLECIANO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDNAJARA PESCA DE JESUS DEOCLECIANO
DATA : 22/08/2023
HORA: 19:00
LOCAL: https://meet.google.com/rxe-mraz-ycv
TÍTULO:

LÍNGUA PORTUGUESA OU “LÍNGUA BRASILEIRA”?

Os desafios do Ensino de Língua Portuguesa na Escola Indígena Pataxó Barra Velha

PALAVRAS-CHAVES:

educação escolar indígena; Pataxó; ensino de língua portuguesa

PÁGINAS: 98
RESUMO:

A presente pesquisa enseja refletir acerca do ensino de língua portuguesa na Escola Indígena Pataxó de Barra Velha, buscando identificar e compreender seus desafios, perspectivas e possibilidades. A pesquisa em tela, aqui constituída como pesquisa-ação, visto que possui uma relação experiencial da professora indígena Pataxó, atuante na escola que é lócus da pesquisa, juntamente com a acolhida das percepções dos entes envolvidos no processo educacional desta escola, professores indígenas atuantes na disciplina de língua portuguesa e discentes do 3º ano do Ensino Médio, fazendo a uso de escuta participativa e questionário/formulário. Como mote da pesquisa o trabalho discorre por meio de memorial reflexivo, dividido em quatro capítulos: Capítulo 01 “ÁGUA BATENDO NA PEDRA”: O que vai e volta tem suas origens, traz uma reflexão memorial da trajetória de quem escreve, os lugares e entrelugares que me constituem como mulher indígena, professora e pesquisadora; Capítulo 02: “Educação escolar indígena no Brasil e sua trajetória de (re)territorialização e retomada de autonomia e autodeterminação”,  Histórico da Educação Escolar indígena no Brasil e o papel desses mecanismos como retomada de autonomia e autodeterminação para os povos indígena; Capítulo 03: “Língua Portuguesa ou língua brasileira: subterfúgios do ensino de língua portuguesa em escolas indígenas”, em que  traço um diálogo sobre os processos de imposição de uma língua dominante para os povos subalternizados e como existiu um importante processo de um movimento contra hegemônico para ressignificar e instrumentalizar a língua enquanto ferramenta de fortalecimento das ações e combate ao epistemicídio. Junto a autores como Marcos Bagno e Gabriel Nascimento, dialogo acerca do preconceito linguístico e do racismo linguístico, que são impostos aos povos indígenas do Brasil, bem como estratégias e subterfúgios que vão sendo encontrados para causar fissuras nas estruturas dominantes. O capítulo 04 é intitulado “O ensino de língua portuguesa na escola indígena Pataxó de Barra Velha, seus desafios e possibilidades”, dedico à pesquisa, suas proposições, ações, escutas e diálogos realizados com os docentes e discentes. O presente diálogo se reflete ao longo do memorial, evocando vozes de autores e pesquisadores indígenas que fortalecem a discussão e ampliam o olhar sob a perspectiva e escrita dos sujeitos originários.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2253651 - ANDRE DE ALMEIDA REGO
Interna - ***.986.595-** - LILIAN LIMA GONÇALVES DOS PRAZERES - UFSB
Externa à Instituição - HELANIA THOMAZINE PORTO VERONEZ - UNEB
Externo à Instituição - HALYSSON GOMES DA FONSECA - UFBA