Palestrante

MONICA PAES

Parte de Ipanema, no Rio de Janeiro, onde nasceu e cresceu ouvindo o piano clássico tocado pela sua mãe, e chega a Milão em 1986, trancando o curso de Línguas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em seguida, estudou, praticou e ensinou dança contemporânea. Estreou como DJ na Europa Radio no outono de 1986 com um programa sobre música brasileira chamado “Brasil ao vivo”, e trabalhou lá até 1992. Desde 1995, organiza e apresenta “AVENIDA BRASIL” na Radio Popolare e Popolare Network, que chegou à 27ª temporada. Em meados da década de 90 estreia no Plastic de Milão como DJ. Foi hospedada por Frank Siccardi para “Favela Shanti” em 2008, e desde então continuaram juntes, tendo sido hospedades por quase todos os clubes Arci de Milão e arredores. Ela traduziu para o italiano “Verità tropicale” de Caetano Veloso (2003) e “Mongolia” de Bernardo Carvalho (2005) para a editora Feltrinelli. Para Capovolte, editora feminista de Alessandria, traduziu “Il luogo della parola” de Djamila Ribeiro (2020) e “Intersezionalità” de Carla Akotirene (no prelo). Ela vem ensinando português brasileiro há muitos anos, frequentemente usando letras de músicas brasileiras como ponto de partida para o estudo da gramática e da pronúncia. Monica também trabalhou como intérprete consecutiva (português/italiano/português), na área de música, e em outras (arquitetura, meio ambiente, política, literatura). Desde janeiro de 2017 ela também trabalha na Radio Popolare Milano como secretária na redação cultural. Ela é divorciada e é mãe de três filhas, tendo a última um pai camaronense: Nina (1988), Maria (1991) e Cleo (1998).


Dalla sua Ipanema a Rio de Janeiro, dove nasce e cresce ascoltando il piano classico suonato da sua madre, arriva a Milano nel 1986, lasciando a metà il corso di Lingue all’Università Federale di Rio de Janeiro. Studia, pratica e insegna danza contemporanea. Esordisce come dj a Europa Radio nell’autunno del ’86 con una trasmissione sulla musica brasiliana chiamata Brasil ao vivo, e lì collabora fino al 1992. Dal 1995 cura e conduce AVENIDA BRASIL sulle frequenze di Radio Popolare e Popolare Network, giunta alla 27esima stagione. La sua prima serata come DJ è al Plastic, a metà degli anni 90. Ospitata da Frank Siccardi per la serata Favela Shanti nel 2008, non si lasciano più, essendo stati ospitati da quasi tutti i Circoli Arci di Milano e dintorni. Per Feltrinelli ha tradotto in italiano VERITA’ TROPICALE di Caetano Veloso (2003) e MONGOLIA di Bernardo Carvalho (2005). Per Capovolte, casa editrice femminista di Alessandria, IL LUOGO DELLA PAROLA di Djamila Ribeiro (2020) e INTERSEZIONALITA’ di Carla Akotirene, che sarà pubblicato prossimamente. Da molti anni insegna il portoghese del Brasile, usando spesso i testi delle canzoni brasiliane come spunto per lo studio della grammatica e la pronuncia. Ha anche lavorato come interprete consecutiva (portoghese/italiano/portoghese), nell’ambito musicale, ma non solo (architettura, ambiente, politica, letteratura). Dal gennaio 2017 lavora a Radio Popolare Milano anche come segretaria della redazione culturale. È divorziata e madre di tre figlie da due papà, l’ultima con un cittadino camenurese: Nina (1988), Maria (1991) e Cleo (1998).  

Cruzar fronteiras em tradução: literatura diaspórica

O diálogo entre as três tradutoras visa fazer emergir, na prática tradutória delas, o ato de cruzar fronteiras não só no tradicional sentido atribuído à tradução, ou seja entre culturas diferentes, mas sobretudo na sua valia de derrube de imaginários preconcebidos e criação de novos. As obras-limiares, pontos de partida para a conversa, serão Adua e Minha casa é onde estou de Igiaba Scego traduzidas por Francesca Cricelli (2018), Il luogo della parola de Djamila Ribeiro traduzida por Monica Paes (2020) e Laboratorio Favela – Testi e discorsi di Marielle Franco organizado e traduzido por Francesca De Rosa (2021).